Recomendações para o uso adequado de Antimicrobianos (Stewardship)

No ambiente hospitalar evidenciamos a necessidade de adoção de medidas e ações para prevenção de infecções relacionadas a assistência a saúde. Ressaltamos que manter ambientes e processos de trabalho saudáveis é uma responsabilidade compartilhada, portanto a participação de todos é essencial no processo de identificação, prevenção e tratamento dessas infecções.




Recomendações para uso adequado de antimicrobianos | STEWARDSHIP




Cerca de 50% dos pacientes institucionalizados utilizam antimicrobianos e 30 a 50% das prescrições destes compostos na comunidade ou nas instituições são incorretas ou desnecessárias.




  1. Observar a correta indicação, dosagem, via de administração e duração do esquema terapêutico ou profilático.

  2. Usar ATB por 7 dias, na maioria dos casos.

  3. Colher culturas adequadas antes do início do ATB.

  4. Descalonar/escalonar ATB após o resultado da cultura.

  5. Reavaliar o uso do ATB dois a três dias após o início, baseado na clinica e nos resultados de cultura.

  6. Adotar terapêutica sequencial via oral após a melhora clínica do paciente, e após a disponibilização do resultado da cultura e antibiograma.

  7. Implementar práticas de OPAT, utilizando a terapêutica parenteral domiciliar quando possível.

  8. Indicar, preferencialmente, monoterapia no lugar de uso associado de ATB, mesmo na suspeita de infecções por bactérias MDR, reavaliando após o resultado de cultura e antibiograma.

  9. Em infecções comunitárias utilizar o ATB de acordo com o protocolo da instituição, reservando uso de ATB de maior espectro para infecções relacionadas a serviços de saúde.

  10. Tratar somente pacientes com infecções urinárias sintomáticas (exceto grávidas ou pré-procedimentos urológicos).

  11. Solicitar urocultura antes do tratamento.

  12. Não usar ATB em infecções respiratórias ou outras, causadas por vírus.

  13. Conhecer o perfil de sensibilidade e a prevalência bacteriana do seu setor, do seu hospital e de sua comunidade.

  14. Observar às práticas de isolamento preconizadas pela instituição: higiene das mãos, uso de EPIs, instituição de coortes para pacientes com o mesmo agente infectante multirresistente.

  15. Atender os cinco momentos de higiene das mãos preconizados pela OMS.

  16. Administrar o ATB respeitando suas propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas: dose de ataque, infusão prolongada ou estendida, ajuste de dose de acordo com o peso do paciente (especialmente em obesos), ajuste de dose de acordo com a função renal ou hepática, e em pacientes com infecções severas.

  17. Checar as prescrições diariamente, especialmente nos tratamentos prolongados, certificando-se da permanência do ATB.



Profilaxia Cirúrgica




  1. Preencher adequadamente a folha Checklist Antibioticoprofilaxia.

  2. Administrar o antimicrobiano entre 15 a 60 minutos antes da cirurgia.

  3. Na maioria das cirurgias devemos utilizar cefazolina 2gr, dose única.

  4. Consultar o protocolo de profilaxia cirúrgica para avaliar a indicação de prolongar a profilaxia, de acordo com a duração da cirurgia, e se há necessidade de estender a duração da profilaxia por 24h.

  5. Se houver infecção pós-cirúrgica utilizar antimicrobiano diferente do prescrito como profilático.

  6. Em cirurgias dermatológicas com realização de biopsias ou exérese de pequenas lesões não há necessidade de profilaxia. Em casos de cirurgias extensas e/ou com rotação de retalhos devemos realizar a profilaxia.

  7. O antimicrobiano a ser utilizado deve ter: preço acessível, baixa toxicidade, fraco poder de indução de resistência bacteriana, boa penetração no sitio cirúrgico, expectro de ação frente as bactérias mais prevalentes, pouco uso no tratamento de infecções comunitárias ou institucionais e poucas interações medicamentosas.

  8. Realizar tricotomia com aparelho elétrico, somente se necessário ,respeitando a área delimitada no protocolo da instituição.

  9. O banho pré-cirúrgico deve seguir as orientações do protocolo.

  10. Implementar medidas de cuidados com drenos e cateteres.

  11. Reforçar as medidas de higiene do campo operatório e das mãos da equipe cirúrgica.

  12. Não há recomendação de administração de profilaxia antimicrobiana antes da inserção de cateteres, sondas, canulas ou drenos, ou durante a manutenção do dispositivo.

  13. Em cirurgias ortopédicas limpas de mão, joelho ou pé, e em artroscopias sem envolvimento de próteses não há indicação do uso de profilaxia antimicrobiana.


Elaboração: SCIH
Fonte: STEWARDSHIP, ANVISA/2017/2018, CDC 2018/2019, OMS 2018/2019




Assista a aula do Dr. Marcos Antonio Cyrillo, diretor clínico e infectologista do Hospital IGESP, sobre as recomendações para o uso adequado de antimicrobianos (stewardship), clique aqui.




Recomendações para Profilaxia Cirúrgica


  1. Preencher adequadamente a folha - Checklist Antibioticoprofilaxia;

  2. Administrar o antimicrobiano entre 15 a 60 minutos antes da cirurgia;

  3. Na maioria das cirurgias utilizar cefazolina 2gr, em dose única;

  4. Consultar o protocolo de profilaxia cirúrgica para avaliar a indicação de prolongar a profilaxia, de acordo com a duração da cirurgia, e se há necessidade de estender a duração da profilaxia por 24h;

  5. Se houver infecção pós-cirúrgica utilizar antimicrobiano diferente do prescrito como profilático;

  6. Em cirurgias dermatológicas com realização de biópsias ou exérese de pequenas lesões não há necessidade de profilaxia. Em casos de cirurgias extensas e/ou com rotação de retalhos realizar a profilaxia;

  7. O antimicrobiano a ser utilizado deve ter:
    • Preço acessível
    • Baixa toxicidade
    • Fraco poder de indução de resistência bacteriana
    • Boa penetração no sitio cirúrgico
    • Expectro de ação frente as bactérias mais prevalentes
    • Pouco uso no tratamento de infecções comunitárias ou institucionais
    • Poucas interações medicamentosas

  8. Realizar tricotomia com aparelho eletrico, somente se necessário, respeitando a área delimitada no protocolo da instituição;

  9. O banho pré-cirúrgico deve seguir as orientações do protocolo;

  10. Implementar medidas de cuidados com drenos e cateteres;

  11. Reforçar as medidas de higiene do campo operatório e das mãos da equipe cirúrgica;

  12. Não há recomendação de administração de profilaxia antimicrobiana antes da inserção de cateteres, sondas, canulas ou drenos, ou durante a manutenção do dispositivo;

  13. Em cirurgias ortopédicas limpas de mão, joelho ou pé, e em artroscopias sem envolvimento de próteses não há indicação do uso de profilaxia antimicrobiana.

    Elaboração: SCIH
    Fonte: Anvisa 2017

Fibromialgia: atividade física e acompanhamento psicológico podem ajudar

A Fibromialgia causa muitas crises dolorosas e os pacientes que sofrem com a doença ainda precisam enfrentar os desafios que envolvem a desconfiança de quem não entende os sintomas. A dúvida sobre a causa da Fibromialgia é a convivência com uma doença silenciosa, mas que impacta diretamente a saúde e qualidade de vida.


A doença pode causar dores nas articulações e tendões, além de fadiga, falta de disposição, distúrbios emocionais e psicológicos. Sua prevalência é de, aproximadamente, 2% na população geral. É responsável por 15% das consultas em ambulatórios e reumatologia e cerca de 5 a 10% nos ambulatórios de clínica geral - segundo o artigo publicado na Revista Brasileira de Reumatologia. Além disso, a Fibromialgia é mais comum em mulheres com idades entre 30 a 50 anos.


Por muito tempo, foi considerado que a doença era um transtorno psicológico, principalmente porque 50% dos pacientes possuem depressão. Contudo, a dor é real e os pacientes possuem maior sensibilidade aos estímulos dolorosos.


Para evitar as crises que prejudicam a rotina, é recomendado manter o corpo saudável e a prática regular de exercícios físicos é fundamental no tratamento. A atividade física diminui a dor, melhora a depressão e a ansiedade, além dos distúrbios de sono e fadiga - que são sintomas da Fibromialgia. Também é essencial o cuidado com a saúde mental por meio do acompanhamento de um profissional especializado em auxiliar os pacientes que podem desenvolver transtornos psicológicos devido a doença.


Para saber mais formas de tratamento, consulte um médico. Cuide-se!







Dra. Clarice Listik

Consumo de cigarro no Brasil aumentou 34% em 2020

Segundo pesquisa da Fiocruz, em 2020 o consumo de cigarro no Brasil aumentou em 34%. O crescimento foi atribuído, principalmente, a pandemia, quadros de depressão, ansiedade e insônia.


O tabagismo é perigoso e está relacionado com mais de 50 enfermidades, entre elas vários tipos de câncer, como os de pulmão, laringe, estômago, pâncreas, fígado, além de doenças respiratórias e cardiovasculares. Os fumantes adoecem com mais frequência, tem menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos esportes e na vida sexual. Além de envelhecerem mais rapidamente, apresentando dentes amarelos, cabelos opacos, pele enrugada e impregnada pelo odor do fumo.


Produtos como cigarro, cachimbo, charutos, entre outros, fazem mal à saúde porque possuem mais de 4.700 substâncias tóxicas, entre elas a nicotina, que leva a dependência química.


Abandonar a dependência é um desafio, mas é a melhor medida para evitar problemas de saúde. Em apenas alguns instantes, a diferença de não fumar pode ser observada: em 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal. Em duas horas, não há mais nicotina circulando no organismo, após oito horas, o nível de oxigênio no sangue normaliza, e de 12 a 24 horas após o último cigarro, os pulmões já funcionam melhores.



Confira algumas dicas recomendadas para quem deseja parar de fumar:


• Defina um dia "x" para parar de fumar;
• Reduza o número de cigarro por dia, até o dia definido para parar;
• Atrase o primeiro cigarro do dia;
• Realize atividades de distração para evitar a abstinência.


Comece o ano cuidando mais da sua saúde, evite o tabaco! Consulte um médico para mais informações.







Dra. Natália Zorzeman

Como vai a saúde do seu fígado?

O fígado é a maior glândula do corpo humano e responsável por funções importantes para o funcionamento do organismo. O órgão secreta a bile, que auxilia na dissolução e aproveitamento de gorduras, armazena glicose, produz proteínas, desintoxica o organismo e sintetiza o colesterol - além de filtrar microrganismos.


As doenças hepáticas são condições que danificam ou impedem o fígado de exercer seu papel no organismo. Conheça algumas dessas enfermidades:


Hepatites virais: podem ser do tipo A, B, C, D ou E, representam um grande problema de saúde no mundo. Tratam-se de uma infecção que atinge o fígado causando sintomas como cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, dor abdominal, pele e olhos amarelados, além de urina escura e fezes claras.


Câncer de fígado: pode ser primário, que começa no próprio fígado. Ou secundário, com origem em outro órgão (metástase). Os sintomas mais comuns são: dor, presença de massa abdominal, distensão abdominal, perda de peso, perda de apetite, mal-estar, tonalidade amarela nos olhos e pele, além de acúmulo de líquido no abdômen (ascite).


Esteatose hepática: cada vez mais comum, caracteriza-se pelo acúmulo de gordura no interior das células do fígado que pode provocar uma inflamação capaz de evoluir para quadros graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e câncer.



Como cuidar do fígado?


Com tantas funções, é necessário cuidado. Para prevenir doenças e manter a saúde, o ideal é evitar o consumo de alimentos que possam agravar o acúmulo de gordura no fígado (produtos embutidos, bacon, frituras, carnes gordurosas e açúcar em excesso), não consumir álcool frequentemente, evitar o contágio pelo vírus das hepatites, não utilizar anabolizantes, manter o peso ideal, evitar fumar e realizar atividades físicas com frequência.


Para mais informações, consulte um médico. Cuide de você e da sua saúde!







Dra. Natália Zorzeman

AVC: Saiba como identificar os primeiros sinais

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma alteração na circulação sanguínea do cérebro, os fatores de risco mais comuns são:


• Problemas cardíacos;
• Hipertensão;
• Diabetes;
• Tabagismo;
• Consumo frequente de álcool e drogas.


Segundo o Ministério da Saúde, o AVC é uma das principais causas de morte no Brasil, sua maior prevenção são as mudanças de hábitos. A doença possui dois tipos, são elas:


Acidente vascular isquêmico ou infarto cerebral: esse tipo é responsável pela maioria dos casos, é caracterizado pelo entupimento dos vasos cerebrais, devido a uma trombose ou embolia.


Acidente vascular hemorrágico: quando ocorre o rompimento dos vasos sanguíneos, causando uma hemorragia levando ao aumento de pressão intracraniana. Esse é considerado o tipo mais grave de AVC.


Identificar precocemente os sintomas pode evitar danos graves ao cérebro, diminuindo o risco de sequelas. Fique atento se perceber alteração da força muscular ou formigamento no corpo, assimetria facial, dificuldade de fala, movimentação da língua, dor de cabeça súbita e intensa, perda da visão de um olho ou dos dois e paralisia.


No acidente vascular hemorrágico também é possível que sintomas como vômito, confusão mental e perda de consciência sejam apresentados.


É importante realizar avaliações médicas frequentes, principalmente as pessoas com mais de 55 anos que possuem mais propensão a desenvolver um AVC. Ao sentir os sintomas, procure um médico!







Dra. Natália Zorzenon Nate

A constante luta contra o vírus da AIDS

O HIV permanece como um grande problema de saúde pública mundial, principalmente pela sua característica pandêmica. Segundo a UNAIDS, agência da OMS  (Organização Mundial da Saúde), 38 milhões de pessoas no mundo convivem com o HIV e 690 mil pessoas morrem de doenças relacionadas à AIDS, em 2019. Para promover a conscientização e prevenção, no dia 1° de dezembro comemora-se a luta contra a doença.


A AIDS é uma síndrome infectocontagiosa que leva à queda da taxa de células essenciais para o desenvolvimento da imunidade do corpo humano e é causada pela presença do vírus HIV no organismo. A cada 15 minutos uma pessoa se infecta com o vírus no Brasil e 7 pessoas morrem por dia, em São Paulo, em decorrência da doença. Quanto mais a síndrome progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador defender-se de infecções, prejudicando gravemente a saúde e podendo levar a óbito.


Sintomas:
• Febre constante;
• Manchas na pele;
• Calafrios;
• Ínguas;
• Dores de cabeça;
• Dores de garganta;
• Dores musculares.

Surgem de 2 a 4 semanas após a infecção pelo vírus.

Transmissão:
• Relação sexual desprotegida;
• Utilização de agulhas ou produtos sanguíneos infectados;
• Transmissão de mãe para filho durante a gestação ou parto.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. Mas, ainda assim, os portadores podem transmitir o vírus para outras pessoas. A doença não tem cura, idade ou sexo. A prevenção - como uso de camisinha - é a melhor medida para conter a doença, também é imprescindível usar somente seringas descartáveis e as gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal.


Com o avanço da medicina, o coquetel para o tratamento da doença possibilita que a enfermidade possa ser controlada. Porém, é fundamental que o portador da doença não desanime diante dos efeitos adversos de alguns medicamentos e mantenha hábitos saudáveis.


Para mais informações, busque orientação médica!




Dra. Natália Zorzenon Nate

Dezembro Laranja: Sua pele merece atenção!

Dezembro Laranja é uma campanha desenvolvida para alertar a população sobre a necessidade de cuidar da pele. O câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil, representando cerca de 30% de todos os tumores malignos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 176.930 novos casos no Brasil em 2020.


O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele, essas células se dispõem em camadas e conforme são afetadas, desenvolvem diferentes tipos de câncer.


Carcinoma Basocelular (CBC): É o tipo mais comum de câncer de pele. A doença surge nas áreas do corpo mais expostas ao sol, nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme.


Carcinoma Espinocelular (CEC): Se desenvolve em todas as partes do corpo, mas é mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. A pele, nessas regiões, normalmente apresenta sinais de sano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade. Além disso, a doença é mais comum em homens.


Melanoma: O melanoma tem a menor incidência na população. Contudo, seu desenvolvido é o mais grave. A doença pode surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente, geralmente tem a aparência de uma pinta ou de um sinal de pele em tons acastanhados que podem sofrer alterações na cor, formato ou tamanho, além de causar sangramento. Apesar de ser o tipo mais grave, tem chance de até 90% de cura quando diagnosticado precocemente. A melanoma, no princípio, se desenvolve na camada mais superficial da pele, facilitando a remoção cirúrgica e a cura.


Os sintomas mais comuns do câncer de pele são o aparecimento de manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram com feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. Controlar os fatores de risco é fundamental, por isso, evitar exposição prolongada ao sol, principalmente entre às 10h a 16h. Utilizar proteção adequada quando houver exposição rolar, como boné, roupas e protetor solar são as melhores formas de prevenção.


Cuide-se! Proteja sua pele!







Dra. Natália Zorzenon

O Combate ao Câncer e Ações Preventivas

No dia 27 de novembro aconteceu o Dia Nacional de Combate ao Câncer e lembramos a luta diária de pacientes e profissionais de saúde contra uma das maiores doenças no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil terá 625 mil novos casos de câncer a cada ano do triênio 2020-2022 e é necessária a conscientização sobre a necessidade da prevenção e adoção de uma vida saudável para diminuir o número de casos.


O câncer pode surgir em qualquer região do corpo, devido a uma mutação genética que passa a receber instruções erradas para suas atividades, por isso, alguns órgãos podem ser mais afetados do que outros, além de serem acometidos por tipos diferentes de tumor, que podem se desenvolver de maneira lenta ou agressiva.


No Brasil, o câncer de pele não melanoma é o mais incidente na população brasileira com 177 mil casos por ano, seguido pelo câncer de mama e próstata com 66 mil casos cada, cólon e reto somam 41 mil casos, pulmão, 31 mil casos e estômago, 21 mil casos - segundo estimativas do INCA.


A prevenção do câncer é a melhor maneira de reduzir o número de casos e aumentar as chances de cura. Portanto, é preciso reduzir os riscos de ter a doença com ações preventivas, tais como:


• Não fumar e evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
• Manter uma alimentação saudável, rica em vegetais e diminuição do consumo de carne processada;
• Manter o peso corporal adequado - a obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer;
• Evitar o sedentarismo e ter uma vida fisicamente ativa;
• Amamentar - a amamentação previne o câncer de mama;
• Vacinação em dia;
• Evitar exposição ao sol entre 10h a 16h, sempre utilizando a proteção adequada;
• Evitar exposição a agentes cancerígenos no trabalho, como produtos químicos;
• Manter os exames em dia é fundamental para a detecção precoce da doença que aumentará as chances de cura.

Vencer o câncer exige lutas diárias, portanto, cuide da sua saúde. A prevenção pode salvar vidas!







Dra. Maria Luisa Achui Haga
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