Como proteger e cuidar do seu coração?

No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por matar uma pessoa a cada 90 segundos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Elas causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções, incluindo a AIDS, conforme dados da SBC. Por isso é tão importante falar sobre os cuidados que devemos ter com o coração.

Entre as doenças do coração mais comuns que acometem a população estão:

- Doenças isquêmicas que afetam as artérias e comprometem a circulação sanguínea diminuindo os nutrientes e oxigênio transportado, gerando quadros de Angina ou Infarto agudo do Miocárdio, sendo esta última uma condição em que o fluxo de sangue no miocárdio é interrompido, causando danos ao órgão podendo levar à morte;

- Insuficiência cardíaca no qual o músculo do coração se enfraquece e não consegue bombear sangue suficiente para o organismo, facilitando sintomas como fadiga, fraqueza, inchaços e dificuldade para respirar;

- Acidente vascular cerebral (AVC), apesar de ser do campo da neurologia, os mecanismos fisiopatológicos que causam a doença são muito semelhantes ao infarto cardíaco e a obstrução de artérias cerebrais, nesse caso pode causar a morte do tecido cerebral com as consequências neurológicas conhecidas.

Fatores de risco

É importante destacar que os fatores de risco para as doenças cardiovasculares têm componentes genéticos, mas os fatores comportamentais são tratáveis e devem ser muito valorizados. O controle desses fatores são os pontos mais importantes a serem abordados para diminuir a mortalidade e a incapacidade funcional que podem causar. Nesse sentido, ao cuidar do coração, com hábitos e comportamentos saudáveis, você pode diminuir ou evitar morte e sequelas definitivas.

O risco pode ser diminuído pela prevenção, mas é justamente esse ponto o grande desafio: conscientizar as pessoas sobre os malefícios do uso do tabaco, álcool em excesso, sedentarismo, alimentação inadequada e estresse, que são considerados os vilões influenciadores do colesterol alto, pressão arterial elevada, sobrepeso e obesidade. Dessa forma, a consciência sobre a necessidade de adotar uma rotina mais equilibrada é um grande passo que pode diminuir o número de mortes pela doença.

Como começar?

Introduza na sua rotina hábitos melhores como uma dieta mais saudável, rica em frutas, vegetais e com pouco sal. Pratique atividades físicas, não utilize tabaco e consuma álcool com moderação. Para reduzir o estresse realize atividades de lazer que tragam prazer como ouvir música, ler, praticar exercícios, meditação etc. É importante realizar exames regulares e consulta médica periódica conforme orientação do seu médico.

Cuidar da sua saúde é o maior ato de amor que você pode fazer pelo seu coração.

 

Por Dr. Irapuan Penteado, cardiologista do Hospital IGESP. 

Conheça os tipos de alergia e como tratá-las

O aparecimento repentino de bolinhas na pele, vermelhidão, coceira e muitos espirros pode indicar um caso de alergia. Apesar de parecer inofensiva, se não for cuidada, pode desencadear reações mais graves, principalmente em crianças.

Existem cinco tipos de alergias que podem surgir após o contato do corpo com alguma substância considerada estranha. Entenda cada uma delas:

- Alergia alimentar:
Algumas pessoas possuem sensibilidade a alimentos, como leite de vaca, amendoim, peixes e frutos do mar. Dependendo do nível de intolerância, algumas reações são leves e outras podem ser severas, por isso, após o diagnóstico da substância que causa a alergia, o recomendado é parar de consumi-la!

- Alergia ocular:
Geralmente acontece por causa da conjuntivite, provocando irritação e vermelhidão nos olhos, podendo ser tratada com medicamentos anti-histamínicos. Atenção, é importante evitar colocar as mãos sujas nos olhos para não agravar o caso de alergia.

- Alergia de pele:
Pode gerar casos leves e graves de coceira intensa, por isso o mais importante é identificar a origem do alérgeno. Entre as causas para a reação está a dermatite de contato irritativa, inflamação na pele decorrente da exposição a um agente capaz de causar a irritação ou a alergia, o uso excessivo do álcool gel pode gerar alguns casos. No tratamento, é necessário lavar o local e utilizar antialérgicos específicos que devem ser recomendados por um médico.

- Alergia respiratória:
Acometem a maior parte da população, sendo uma doença crônica que não possui cura, mas pode ser tratada para melhorar a qualidade de vida. As alergias respiratórias geralmente são desencadeadas após a exposição do indivíduo à ácaros, poeira doméstica, pelos de animais ou fungos e podem ser: asma, que causa falta de ar; cansaço e tosse; ou rinite alérgica, que provoca espirros, obstrução nasal e coriza. Para evitar os quadros de erupção da alergia é importante manter o ambiente limpo e realizar o tratamento indicado por um médico especialista.

- Choque anafilático:
É uma reação alérgica muito grave e que pode levar ao óbito, por isso exige muita atenção e cuidado. Os sintomas aparecem pouco tempo depois do contato com a substância que causa alergia, como camarão, veneno de abelha ou alguns medicamentos, causando inchaço da boca, nariz e olhos, dificultando a respiração, aumentando os batimentos cardíacos, provocando náuseas e vômitos. O tratamento precisa ser iniciado imediatamente, o recomendado nesses casos é chamar uma ambulância.

As alergias podem ocorrer em qualquer idade, mas é na infância que muitos sintomas se desenvolvem. Muitas alergias possuem predisposição genética, por isso, se a criança apresentar alguma das características mencionadas, verifique o histórico familiar e realize os exames clínicos indicados.

Identificar o tipo de alergia é o primeiro passo para controlar a doença, manter a casa ventilada e limpa, os colchões e travesseiros devem ser trocados anualmente e você pode investir em capas de proteção contra ácaros. Além disso, os diagnósticos de cada tipo de alergia devem ser realizados por meio de análises clínicas e testes laboratoriais.

Procure sempre um médico especialista para obter a orientação e seguir o tratamento correto!

Por Dra. Renata Orlandi, dermatologista do Hospital IGESP.

Saúde mental e a pandemia: fatores de risco para o bem-estar psicológico

A explosão de casos da Covid-19 é um dos maiores problemas de saúde pública enfrentados pela humanidade nos últimos tempos. O medo do contágio, o consumo frequente de notícias sobre o vírus, o isolamento social que reformulou as relações pessoais, as medidas de segurança e o óbito de algum familiar por causa da doença aumentam os níveis de preocupações.

Diante disso, no contexto de reestabelecimento da “vida normal”, com escolas se preparando para voltar às aulas, escritórios sendo abertos e a necessidade de utilizar o transporte público, o aumento do estresse pode prejudicar a qualidade de vida.

A experiência de uma pandemia gera fatores de risco para o bem-estar psicológico, entre eles:

- Ansiedade.

É caracterizada pelo sentimento desagradável de medo, apreensão, tensão ou desconforto derivado da antecipação do perigo, e pode afetar adultos e crianças. Ansiedade é um sentimento normal, mas pode passar a ser patológico ao prejudicar o dia a dia causando transtornos físicos e psicológicos, como  tontura, tremores, insônia, desmaio e taquicardia, provocados por uma reação exagerada em relação ao estímulo. No momento em que não se sabe exatamente quando a pandemia terá fim, sentimentos provocados pela ansiedade podem ser intensificados.

- Estresse pós-traumático.

É um distúrbio de ansiedade que ocorre após um evento traumático importante. O transtorno pode iniciar entre semanas e meses após o evento desencadeante e entre os sintomas está a reexperiência do episódio que deu origem a doença, isolamento social, dor de cabeça, dificuldade de concentração, irritabilidade e tonturas. Além disso, pode ser dividido entre agudo, quando os sintomas duram de 1 a 3 meses, e crônico, quando duram mais de 3 meses.

- Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Caracterizado pela presença de obsessões ou de compulsões em relação a ideias, imagens, preocupações, entre outros. O TOC impele a pessoa a realizar determinada ação ou ato mental para evitar ou diminuir incômodos ou ansiedade. Pessoas com suspeita de infecção da Covid-19 podem desenvolver sintomas compulsivos com a verificação repetida da temperatura corporal ou limpeza.

A psicologia pode oferecer contribuições importantes para minimizar o impacto da Covid-19 na saúde mental da população, com intervenções e tratamentos adequados para garantir a qualidade de vida das pessoas. Por isso, ao identificar sintomas e sentimentos que prejudicam o bem-estar físico e mental durante o dia a dia, procure um médico para realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento indicado.

Você conhece a Síndrome da Fadiga Crônica?

No Brasil, o número de recuperados da COVID-19 já soma mais de 600 mil pessoas. E, no mundo, ultrapassa os 4 milhões. No entanto, quais são as implicações de longo prazo causados pela doença nos pacientes que receberam alta? 

Alguns estudos que estão sendo realizados no Reino Unido buscam entender a condição pós-viral dos pacientes como o cansaço intenso por longas semanas. O sintoma pode estar associado a uma doença pouco conhecida, a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC), condição de debilidade que compromete a qualidade de vida. A fadiga, provocada pela doença, não melhora com o repouso, ou seja, o paciente se sente constantemente cansado sem uma causa específica e pode piorar ao realizar atividade física ou mental. 

Principais sintomas da SFC

Além da fadiga, outros sintomas estão associados à síndrome, como dor de garganta, dor muscular, dor nas articulações sem evidência de artrite, dores de cabeça, sono não restaurador e presença de gânglios (íngua) no pescoço ou nas axilas. 

A SFC também pode provocar perturbações gástricas, dificuldade de concentração e oscilação de humor. Além de possuir duração de, no mínimo, seis meses e picos de intensidade na manifestação dos sintomas que varia em cada paciente. 

Como identificar a doença? 

Ainda não há um teste diagnóstico-patológico específico para identificar a Síndrome da Fadiga Crônica, portanto os sintomas continuam a ser a base do diagnóstico clínico, além da exclusão de outras doenças. É importante ressaltar que a síndrome pode afetar qualquer grupo etário. 

Quais são as principais causas?

A doença ainda está sendo estudada e não existe consenso ao indicar um fator que determine essa manifestação, mas, além da infecção viral, outras possibilidades propostas são: depressão, anemia ferropriva, hipoglicemia e mononucleose.

Qual o tratamento?

Não existe um tratamento específico para a SFC, portanto é necessário consultar um médico que irá indicar o melhor tratamento para minimizar os sintomas da doença. 

Apesar da dificuldade em definir a Síndrome da Fadiga Crônica, é importante entender a forma que ela pode estar atrelada às sequelas de infecções virais, como a Covid-19, e outras doenças. Ao sentir algum sintoma, procure um médico para realizar o diagnóstico e receber indicações de tratamento. 

 

Por Dr. Marcos Antônio Cyrillo, diretor clínico e infectologista do Hospital IGESP.

A vacina da gripe protege contra a COVID-19?

Não. A vacina da gripe não protege contra o COVID-19.

Então, por que devo me vacinar?

Ao se vacinar, você estará evitando problemas respiratórios que podem ser graves e muito semelhantes aos causados pelo coronavírus, além de evitar os sintomas comuns como febre, tosse e dores no corpo. 

A vacina da gripe é trivalente, ou seja, imuniza contra três tipos de vírus: H1N1, H3N2 e Influenza B. Sua composição é atualizada e recomendada anualmente pela OMS (Organização Mundial da Saúde), baseada em informações sobre a prevalência dos vírus circulantes. Assim, a cada ano, a vacina da gripe muda, para proteger contra os tipos mais comuns do vírus naquela época.

A preocupação central é com o novo coronavírus, mas devemos nos manter atentos também aos sintomas do H1N1, que podem provocar problemas leves, mas também mais severos, inclusive levar a óbito alguns pacientes, como ocorrido em 2019, quando 796 pessoas morreram em decorrência da doença no Brasil.

Campanha nacional de vacinação contra a gripe 2020

De olho no cenário, a campanha nacional de vacinação contra a gripe de 2020 foi adiantada em um mês e teve início no dia 23 de março. Antes, a proposta original era iniciar toda operação na segunda quinzena de abril. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, para proteção da população, a campanha foi antecipada, pois a vacina deixa o sistema imunológico 80% protegido contra cepas do vírus influenza, milhares de vezes mais comuns do que o coronavírus.

Neste ano, o objetivo é imunizar no mínimo 67 milhões de brasileiros, inclusive adultos de 55 a 59 anos, que também poderão receber uma dose gratuitamente nas Unidades de Saúde Pública.

Tão importante quanto as recomendações de isolamento social, a circunstância atual reforça a necessidade em manter o calendário de vacinas em dia, por conta da gripe mas também de outras doenças como o sarampo, por exemplo. 

A campanha de vacinação que iniciou-se no final do mês de março com o principal foco, a princípio em idosos a partir de 60 anos e os trabalhadores da área da saúde. Após o dia 16 de abril, professores de escolas públicas e privadas, doentes crônicos e profissionais das forças de segurança e salvamento também são incluídos.

O Dia D da campanha será em 9 de maio, e a partir de então, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias), grávidas, puérperas (mulheres que tiveram um filho nos últimos 45 dias), adultos com 55 a 59 anos, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos, que estão sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional também poderão ser vacinados. O restante da população, que não está inserida nos grupos prioritários, pode ser vacinado em clínicas privadas.

Outras doenças também são preocupantes

Engana-se quem pensa que o coronavírus é a única doença que preocupa a todos nesse momento. No Brasil, embora assuntos ligados à pandemia tenham amortizado o noticiário sobre outras doenças, nossa sociedade está exposta, caso haja descuido, a uma epidemia de dengue, que só neste ano já matou 148 pessoas. Não à toa, a secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, tem reforçado o pedido para que a população fique atenta e aproveite o momento de isolamento para eliminar possíveis focos do mosquito.

Portanto, vivemos um cenário suscetível a vários males, e precisamos estar alertas à quaisquer sintomas, além de tentarmos nos proteger ao máximo, levando a sério tanto as campanhas de vacinação, quanto as medidas de distanciamento social para combatermos a COVID-19, como também eliminarmos possível focos de proliferação do mosquito causador da dengue. É um momento de atenção e solidariedade, porque apenas juntos, e respeitando o direito e também as necessidades de todos, conseguiremos enfrentar a situação em sua completa amplitude.

Por Dr. Marcos Antônio Cyrillo, diretor clínico e infectologista do Hospital IGESP.

Como será a pós-pandemia?

O coordenador do serviço de Medicina Intensiva do Hospital IGESP, Dr. Dante Senra, publicou na coluna Viva Bem do portal Uol no último dia 18 de março sobre a reavaliação de valores pós-pandemia.

Confira a opinião do médico sobre o assunto, clique aqui.

Alimentação no período de quarentena

Devemos ficar atentos a exageros durante o período e praticar, cada vez mais, o conceito de mindful eating para o bem-estar prolongado 

Com a pandemia do coronavírus e a orientação de órgãos governamentais quanto ao isolamento social, entre tantas preocupações com relação à saúde e o bem-estar, devemos dar a devida importância também à qualidade da alimentação. 

Uma boa refeição reforça o sistema imunológico, que pode deixar seu corpo mais resistente e menos suscetível, bem como buscar uma consciência maior durante a alimentação. Por isso, uma das práticas mais benéficas para esse período é o mindful eating. 

Mas o que é mindful eating? 

O termo pode ser traduzido como “alimentação consciente” e visa estimular o hábito de uma alimentação mais equilibrada e saudável, aliando também atenção e presença no ato da refeição. Isso porque não basta apenas ter um bom alimento no prato, e sim se alimentar com tranquilidade e serenidade. A hora da refeição deve ser um momento sem distrações de TV ou celular, focando apenas no alimento, o que faz com que a ocasião se torne mais prazerosa e benéfica.  

Neste período de isolamento social, pode acontecer de as pessoas “comerem mais” do que o habitual. Por isso, é tão importante as boas práticas alimentares aliadas ao comportamento e ao prestar atenção às sensações durante as refeições. 

É importante lembrar que muitas pessoas buscam nos alimentos um conforto ou uma fuga para os sentimentos de angústia e ansiedade, tão comuns neste momento de estresse. Para evitar que isso reflita em outros problemas de saúde, o ideal é que a pessoa tenha a real consciência de sua sensação de fome, sabendo diferenciar se a busca pela refeição no momento está baseada nos sentimentos ou na necessidade. 

Se este for o caso, uma sugestão seria substituir o ato de comer à alguma ação benéfica, como tomar um copo com água, ou um chá, que contribuem para a hidratação, ou apenas desviar a atenção para uma outra atividade, como concluir um trabalho para quem está em home office, ou arrumar algo na casa que esteja precisando ser revitalizado. 

Na seleção dos alimentos e no preparo da refeição, a sugestão é que se prefira alimentos in natura e o menos processado possível, monte um prato bem colorido, por exemplo, com verduras e legumes. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a obesidade como um dos maiores problemas mundiais de saúde pública e, no Brasil, mais de 50% da população está com sobrepeso. De acordo com o site da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), a região sul do Brasil concentra a maior porcentagem de adultos com excesso de peso, 56,08%, enquanto o sudeste apresenta a maior porcentagem de crianças com excesso de peso na infância (entre 5 e 9 anos) 38%. 

O mindful eating existe para ser um aliado na melhoria da qualidade da refeição e da qualidade de vida. Outro aspecto importante é, na medida do possível, realizar exercícios físicos neste período de quarentena. 

Dr. Andrea Bottoni é médico nutrólogo, instrutor de mindful eating, mestre em nutrição e doutor em ciências pela UNIFESP, coordenador da equipe de nutrologia do Hospital IGESP e supervisor do programa de residência médica em nutrologia do hospital. 

Coronavírus | Segurança para pacientes e colaboradores

Para a segurança de nossos pacientes e colaboradores devido a pandemia do Coronavírus (COVID-19), seguimos as orientações do Ministério da Saúde e suspendemos o agendamento eletivo dos exames descritos abaixo.

  • Endoscopia;

  • Colonoscopia;

  • Ecoendoscopia;

  • Broncoscopia;

  • Ecocardiograma.


Nossa equipe entrará em contato com os pacientes que possuam exames agendados.

Em caso de pacientes que já estão fazendo o preparo para exames que ocorrerão até 20/04 (sábado), os procedimentos não serão cancelados.


Pedimos a colaboração de todos para diminuir o risco de propagação do vírus.

Evite sair de casa e o contato com pessoas que estiverem doentes. Orientamos que as pessoas dirijam-se ao Hospital somente em casos de urgência e emergência para que não fiquem expostas ao risco.











 

Sobre o novo Coronavírus | COVID-19

O que é COVID-19?

O Coronavírus faz parte de uma grande família de vírus que causa infecções respiratórias em seres humanos e animais. O novo Coronavírus COVID-19, foi identificado em 2019 em Wuhan, na China.


Quem faz parte do grupo de risco?

Os mais vulneráveis à doença são idosos e pessoas com câncer, doenças respiratórias e/ou cardíacas e, possivelmente, grávidas.


Quais são os principais sintomas?

- Febre;

- Tosse;

- Dificuldade para respirar.


Como é a transmissão?

A transmissão pode ocorrer por gotículas de saliva, espirro, tosse ou catarro, que podem ser repassados pelo contato, seja direto com pessoa infectada, como toque ou aperto de mãos ou indireto com objetos ou superfícies contaminadas.


Em quanto tempo aparecem os primeiros sintomas?

De acordo com a OMS, é estimado que o período de incubação do COVID-19, ou seja, o tempo para que apareçam os primeiros sintomas seja de 1 a 14 dias. O mais comum é a manifestação por volta de cinco dias.


Como me prevenir da doença?

- Cubra sempre o nariz e a boca ao tossir e ao espirrar;

- Utilize lenços descartáveis e jogue-os no lixo após o uso;

- Higienize as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool gel;

- Evite tocar nos olhos, nariz e boca;

- Evite compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres;

- Evite sair de casa, caso esteja doente;

- Evite lugares aglomerados.


Preciso usar máscara para me proteger?

As máscaras só devem ser utilizadas por pessoas infectadas pelo vírus para prevenir a transmissão do mesmo.


Tive contato com um paciente que está com o coronavírus. O que devo fazer?

Fique atento as orientações sobre prevenção e evite locais com aglomeração de pessoas. Se observar sintomas como febre persistente e dificuldades respiratórias, procure um médico.


Busque por informações oficiais e evite a disseminação de fake news.

Ministério da Saúde www.saude.gov.br

Verdades e mitos sobre o Coronavírus

Ao mesmo tempo em que a internet e o uso das mídias sociais aproximam pessoas e agilizam a troca de informações relevantes, há a disseminação das “fake news” de forma irresponsável. O fato de o coronavírus estar sendo estudado pela classe científica pode causar ansiedade para a maioria das pessoas. 

Por isso, preparamos um artigo que traz verdades e mitos sobre o coronavírus, escrito por nosso infectologista e diretor clínico, Dr. Marco Antônio Cyrillo.

O coronavírus foi descoberto recentemente: MITO. 

O que realmente é verdade e se sabe com segurança é que o coronavírus foi descoberto nos anos 60 e desde então são conhecidos 26 tipos do mesmo. A maioria deles não causa infecção ou doenças nas pessoas, mas há dois tipos que foram associados a doenças respiratórias graves, o SARS-CoV e o MERS-CoV, responsáveis pela Síndrome Respiratória Aguda Grave e pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio. O que foi recentemente descoberto foi o tipo COVID-19. 

O coronavírus pode ser transmitido por animais e pessoas: VERDADE.

De modo geral, o coronavírus pode ser transmitido com mais frequência de animais para pessoas, mas também podem ser transmitidos entre pessoas, como no caso do COVID-19, que também está associado a doenças respiratórias. Sem saber que está doente, uma pessoa infectada pode contaminar até outras cinco, em uma distância de até 3 metros, já que o coronavírus é transmitido por inalação de gotículas, ou ainda por contato direto. 

Casos relacionados ao coronavírus COVID-19 foram identificados na China, Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos. No Brasil, já há casos confirmados par a doença.

Os sintomas do coronavírus podem ser semelhantes aos da gripe: VERDADE.

Entre os sintomas, os infectados podem apresentar febre, coriza, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e dificuldade para respirar. No caso das infecções mais graves, podem surgir também dores musculares e sintomas gastrointestinais, como diarreia e vômito, além de alterações no exame de sangue, como diminuição na quantidade de linfócitos, plaquetas e neutrófilos. Há casos em que o paciente não tem sintomas.

Para me prevenir da doença, é necessário que eu evite sair de casa: VERDADE.

Além disso, como medida de prevenção, higienize as mãos e não compartilhe objetos pessoais que são utilizados com frequência como talheres e copos, evite o contato com pessoas que possuem sintomas de infecção respiratória, contato com animais doentes, tocar os olhos, nariz e boca, tapar o nariz e boca quando for espirrar ou tossir para evitar espalhar o vírus pelo ar. E a atenção deve ser redobrada para aqueles que são portadores do vírus HIV e doenças pulmonares, idosos, cardíacos e crianças.

Gestantes podem transmitir o vírus para seu bebê: VERDADE.

Gestantes também precisam de cuidados não apenas por elas, mas também porque o coronavírus pode ser transmitido da mãe para o filho. Pelo menos é o que estão observando os médicos do Hospital Infantil de Wuhan, epicentro da doença na China, após um primeiro caso em que o bebê apresentou o vírus 30 horas após seu nascimento. Infelizmente, sua mãe estava infectada. 

O diagnóstico da doença deve ser feito por um médico: VERDADE. 

O diagnóstico da doença é feito através clínico, ou seja, por meio da avaliação feita por um médico dos sintomas apresentados que foram definidos de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, o médico também pode se basear em resultados de exames específicos que identificam a presença de antígenos e anticorpos contra o vírus, o tipo de vírus e a respectiva quantidade. 

Não existe um tratamento adequado para a doença: VERDADE.

Diferentemente do disseminado nas “fake news”, não existe um tratamento exato para a doença. O indicado é fazer uso de medidas de suporte como hidratação, repouso e alimentação adequada, leve e equilibrada. Remédios que possam atuar contra o coronavírus bem como o desenvolvimento de uma vacina estão sendo estudados, mas tudo isso ainda se encontra em andamento. 

Fique atento às “fake news” disseminadas de origens não confiáveis. “Mel milagroso”, “chá imunológico” e a combinação de óleos naturais como cura da doença são mitos. Em caso de dúvida, não hesite em buscar fontes oficiais e sempre contatar o seu médico. 

Conheça mais sobre o Coronavírus

O que é?

O Coronavírus faz parte de uma grande família de vírus que causa infecções respiratórias em seres humanos e animais.

Quais são os principais sintomas? 

Os principais sintomas são febre, tosse e dificuldades para respirar.

Quais são os fatores de risco?

Nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas, histórico de viagem a área com transmissão local ou contato próximo com caso suspeito ou confirmado para coronavírus (COVID-19).

Como é feita a transmissão?

Ocorre a transmissão pessoa-a-pessoa, transmitido pela via respiratória, por gotículas, tosse e espirro ou pelo contato, seja contato direto com pessoa infectada, como toque ou aperto de mãos ou contato indireto com objetos ou superfícies contaminadas.

Prevenção: o que devo fazer?

  • Cubra sempre o nariz e a boca ao tossir e ao espirrar;

  • Utilize lenços descartáveis e jogue-os no lixo após o uso;

  • Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel;

  • Evite tocar olhos, nariz e boca;

  • Não compartilhe objetos de uso pessoal;

  • Evite aglomerações.

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