Doenças cardíacas matam 30% dos brasileiros, estilo de vida é um dos principais culpados

Doenças cardíacas matam 30% dos brasileiros, estilo de vida é um dos principais culpados

Em 29 de setembro, é celebrado o Dia Mundial do Coração, data que joga luz sobre a importância dos cuidados com a saúde cardiovascular. A discussão sobre o tema ganha cada vez mais importância, já que as doenças do coração são a principal causa de morte tanto no mundo quanto no Brasil: de acordo com o Ministério de Saúde, elas atingem cerca de 14 milhões de brasileiros e provocam pelo menos 400 mil mortes todos os anos – número que corresponde a 30% de todos os óbitos registrados no país.


A insuficiência cardíaca - que provocou o transplante do apresentador Fausto Silva - faz parte desse número. Ela pode ser causada por diversos fatores, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, tabagismo e estilo de vida sedentário. “A insuficiência pode estar relacionada a enfermidades que fragilizam as válvulas cardíacas, sejam elas degenerativas ou inflamatórias, como as doenças reumáticas, congênitas, genéticas, autoimunes, inflamatórias, ou por toxicidade, como o tratamento de câncer, anorexígenos e simpatomiméticos”, esclarece Irapuan Magalhães Penteado, cardiologista do Hospital IGESP.


O especialista explica que a insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica que ocorre quando o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do corpo, podendo ser sistólica (quando há déficit de contração) ou diastólica (quando há alteração de relaxamento das câmaras cardíacas). Além disso, pode acometer os ventrículos, o que compromete o funcionamento do organismo, a qualidade de vida e a sobrevida.


“Para confirmar o diagnóstico, é necessário realizar o ecocardiograma, exame que oferece uma visão detalhada do funcionamento do coração, e avaliar o nível das substâncias produzidas pelo coração, como o peptídeo natriurético tipo B (BNP). Também é fundamental apurar o histórico clínico do paciente, que pode relatar sintomas de intolerância ao esforço, com falta de ar, inchaço nos membros inferiores e no abdome”.



Tratamento e prevenção


Atualmente, existem opções de tratamento para a insuficiência cardíaca que vão de terapia medicamentosa ao transplante, a depender da gravidade de cada caso. “No geral, o tratamento consiste em amenizar os sintomas, melhorar a função do coração e impedir a progressão da doença. Um exemplo disso é o controle da pressão arterial, que, por si só, já pode levar à insuficiência”, pontua Penteado.


A terapia medicamentosa pode ser feita com betabloqueadores; antagonistas do sistema renina-angiotensina-aldosterona; antagonistas mineralocorticoides; e a combinação entre antagonistas de angiotensina e inibidores da neprilisina. O marcapasso biventricular e o cardiodesfibrilador podem ser considerados em alguns casos, auxiliando na ressincronização da contração das câmaras cardíacas e na redução dos riscos de morte súbita por arritmia.


“Nos casos em que os pacientes não apresentam boa resposta ao tratamento clínico, que ocorre nos diagnosticados com insuficiência cardíaca avançada ou refratária, é considerada a possibilidade de um transplante cardíaco, opção que melhora a qualidade de vida e a sobrevida”.


A insuficiência cardíaca pode ser evitada ou controlada por meio de cuidados preventivos. Adotar um estilo de vida saudável é fundamental e inclui uma dieta equilibrada, exercícios regulares e consultas médicas de rotina. “Evitar fatores de risco como o tabagismo, consumo excessivo de álcool, alimentação desregulada e ricas em gorduras saturadas e sedentarismo é ideal para manter a boa saúde cardíaca”, finaliza o cardiologista do Hospital IGESP.







Dr. Irapuan Magalhães Penteado, cardiologista do Hospital IGESP.

Fonte: Ministério da Saúde

Laboratórios IGESP Medicina Diagnóstica

Laboratórios IGESP Medicina Diagnóstica

O serviço de Medicina Diagnostica em Análises Clínicas do Hospital IGESP realiza exames de várias especialidades como: hematologia, bioquímica, imunologia, hormônios, marcadores tumorais, urinálise, microbiologia, biologia molecular e anatomia patológica. 95% são realizados internamente, somente exames extremamente complexos e de baixo volume são terceirizados. Além disso, utiliza um sistema informatizado garantindo a rastreabilidade desde a solicitação médica, liberação dos resultados e disponibilização de laudos via web.


Os laboratórios ou núcleos, utilizam equipamentos de alta tecnologia como a plataforma Siemens e Sysmex e equipamentos Atellica, os mais robustos, que realizam em média 1800 testes por hora com alta sensibilidade e especificidade.


Hoje o laboratório trabalha com a maior parte dos exames automatizados, os profissionais dedicam boa parte do seu tempo em garantir o controle de qualidade das máquinas e a análise de consistência dos resultados, que é a avaliação da correlação clínica dos exames.



A rotina do laboratório funciona em 3 fases:



  1. Pré-Analítica: que envolve cadastro, coleta e recebimento das amostras;

  2. Analítica: execução técnica dos exames, as amostras depois analisadas são armazenadas durante seu período de estabilidade, dentro da temperatura indicada para cada tipo de amostra, temperatura ambiente, refrigerada ou congelada;

  3. Pós-Analítica: análise de consistência dos resultados, liberação técnica e assinatura dos exames






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O cuidado também é seu

Segurança do Paciente: O cuidado também é seu

O tema da camanha da Organização Mundial da Saúde - OMS, para o Dia Mundial da Segurança do Paciente 2023 é Engajamento do Paciente.

E nós do Hospital IGESP, encorajamos pacientes, familiares e cuidadores a participarem ativamente do processo do cuidado, promovendo uma assistência com mais qualidade e segurança.

Afinal, oferecer uma assistência segura é entregar um cuidado único, centrado na necessidade e no compromisso de cada um.

Lembre-se, a eficiência do cuidado está diretamente ligada à participação de todos.
Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio e o cuidado pela vida

Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio e o cuidado pela vida

A cada ano, mais de 700 mil vidas são perdidas para o suicídio em todo o mundo. E o Brasil não está imune, registrando um triste número de 14 mil casos. Este é um problema particularmente preocupante, pois afeta cada vez mais jovens com idade entre 15 e 29 anos. Outro dado alarmante revela que 96,8% dos suicídios estão ligados a distúrbios mentais, sendo a depressão o mais comum, seguida pelo transtorno bipolar e pelo abuso de substância.


A iniciativa do Setembro Amarelo, campanha que ocorre regularmente para conscientizar sobre a prevenção e os cuidados pela vida, destaca a problemática do suicídio no Brasil e no mundo, dando visibilidade à importância da saúde mental. O objetivo é manter o tema no centro das atenções, transformando-o em um debate contínuo.


Dr. Carlos Alberto dos Santos Gomes, médico especializado em saúde mental e responsável técnico do Hospital IGESP Litoral, ressalta a importância de abordar o tema com sensibilidade e informação. “O Setembro Amarelo existe para mostrar a necessidade de se conversar à respeito da saúde mental e prevenir o suicido. A questão da ansiedade e depressão estão muito presentes em nossas relações humanas por diversos fatores, como internet e alta exposição das pessoas, abuso de substâncias (como álcool e drogas) entre outros fatores que acabam desencadeando essas patologias."


Dr. Carlos também destaca que algumas observações comportamentais devem ser observadas, tais como: alterações nos hábitos alimentares ou de sono, o desejo repentino de organizar questões pessoais, cartas de despedidas, conversas sobre morte ou suicídio.


A ansiedade, crise de pânico e depressão são questões muito delicadas, pois, segundo o médico do IGESP, muitas pessoas não conseguem distinguir quando estão com uma crise de ansiedade/pânico ou um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Isso acontece por conta dos sintomas que sentem, formigamento no corpo, dor de estômago, tontura, dores de cabeça e até desmaios fazem parte da lista. “O recomendado é sempre procurar um hospital para realizar um exame clínico, com isso o médico poderá verificar os resultados clínicos e analisar o quadro", afirma Dr. Carlos.


A prevenção ao suicídio envolve não apenas identificar os sinais de alerta, mas também criar uma rede de apoio composta por amigos, familiares, profissionais de saúde e instituições. É fundamental entender que o suicídio, muitas vezes, está relacionado a transtornos mentais tratáveis ou traumas pessoais e o diálogo aberto é uma ferramenta poderosa na redução desses casos.


“Devemos lembrar que o suicídio é evitável e que cada vida é preciosa. É vital que todos nós, como sociedade, nos preocupemos e continuemos unidos na luta contra o estigma e na promoção do cuidado pela vida”, finaliza o médico.


Fonte: Ministério da Saúde




Transformação digital otimiza atendimentos nos laboratórios do Hospital IGESP

Transformação digital otimiza atendimentos nos laboratórios do Hospital IGESP

Parceria com a MV, líder brasileira em soluções para gestão em saúde, gerou aumento de 30% na eficiência operacional


Com três anos de funcionamento, o serviço de Medicina Diagnóstica do Hospital IGESP acumula uma média de 200 mil exames mensais, mas com capacidade para chegar a mais de 1 milhão de exames por mês. Atualmente o serviço está distribuído em três núcleos, instalados nas unidades hospitalares: IGESP Paulista e Santana, na cidade de São Paulo (SP) e em Praia Grande (SP), todas com capacidade para o atendimento de pacientes internados, urgências e pacientes ambulatoriais.


A Medicina Diagnóstica do IGESP atende diversas especialidades, como biologia molecular, hematologia, imunologia, bioquímica, hormônios, marcadores tumorais, urinálise, microbiologia e anatomia patológica. É uma alta demanda de um serviço que precisa ser cada vez mais rápido e assertivo.


Segundo a alta gestão do IGESP, o hospital buscava implementar um serviço ágil e eficiente, que garantisse a qualidade e a alta demanda. "Desenvolvemos um plano de negócios, fizemos a estruturação das unidades e buscamos empresas que melhor atendessem às necessidades do Grupo. A MV foi a escolhida por possuir a solução mais adequada para as nossas atividades, e estamos muito satisfeitos com os resultados apresentados ao longo desses 3 anos”, afirma o diretor executivo do Grupo, Joel da Cunha.


Por essa razão, em 2021 todas as unidades do IGESP se tornaram integradas com sistemas da MV, multinacional líder no desenvolvimento de soluções para gestão em saúde. Desde então, os laboratórios contam com soluções integradas ao SOUL MV, plataforma de gestão hospitalar que oferece alta performance para as instituições de saúde, dando suporte para toda a cadeia de atendimento.


Para oferecer ainda mais qualidade aos serviços prestados, o laboratório também conta com o VIVACE MV, sistema de Medicina Diagnóstica, que contempla solução como o RIS, ferramenta de gestão de imagens que proporciona mais agilidade nos fluxos; e o PACS, solução para gerenciar o armazenamento e compartilhamento de exames; com ferramentas integradas ao SOUL MV, permitindo o controle de todas as etapas do processo laboratorial, desde o recebimento do material até a entrega do resultado ao paciente.


Além do VIVACE, o IGESP utiliza outras ferramentas inovadoras para garantir a qualidade e assertividade no ambiente hospitalar, entre elas o GO Quality, solução de Gestão Estratégica da MV elaborada para garantir performance e foco em resultados, proporcionando o controle analítico das informações, auxiliando nas tomadas de decisões e na previsão de tendências. Essas soluções possibilitam a rastreabilidade das informações geradas nos laboratórios, desde a solicitação médica até a liberação dos resultados e a disponibilização de laudos via web, evitando divergências e permitindo que todas as informações cheguem em tempo real para o médico e para o paciente.


O processo de automatização trouxe diversas vantagens para a instituição. “Melhoramos a eficiência operacional em 30%”, conta Helen Branco Moreira, responsável técnica do laboratório. Moreira ainda diz que, antes do uso das soluções da MV, somente 35% das urgências tinham previsão de tempo de atendimento em até duas horas. Depois da implementação completa das soluções MV, 99% dos atendimentos ocorrem nesse prazo.


Com os sistemas implementados, todas as informações entram pelo sistema SOUL MV e o laudo é finalizado e liberado na própria plataforma, tendo um menor tempo de resposta e resultados mais assertivos, o que acelera o atendimento. Com isso, o hospital saltou de 4 mil exames por mês por analista para 6 mil exames por mês por analista, em média - um número superior ao encontrado no mercado.


O processo automatizado também favorece uma gestão hospitalar paperless. Apenas na unidade Bela Vista, por exemplo, são registrados 80 mil exames por mês, disponíveis em formato digital para as pessoas envolvidas na jornada do paciente. “É possível pensar o impacto na redução do uso de papel a partir desse dado”, explica Moreira.


Os prontuários são todos digitais e, dessa forma, além de contribuir para a redução drástica do uso de papel, auxilia nas informações em tempo real, acessíveis tanto para o médico como para o paciente.  “Quanto mais rápido o médico tem as informações, mais leitos conseguimos disponibilizar. A gestão integrada facilita em todo o processo, uma vez que os dados não ficam presos no laboratório. Assim, os médicos sabem se recebemos as amostras, o que está em andamento e o que já foi liberado”, ressalta a responsável técnica.


Ter um centro de medicina diagnóstica gerido pelo próprio hospital com processo automatizado e digital já oferece diversas vantagens, como maior eficiência, coordenação do atendimento ao paciente, controle de qualidade aprimorado, integração dos serviços médicos e economia de custos. “Mas as soluções também aumentam a assertividade dos exames e fazem a gestão de documentos, relatórios, planos de ação, entre outras funcionalidades, oferecendo os melhores resultados na jornada do paciente”, explica Jeferson Sadocci, Diretor Corporativo de Mercado e Cliente da MV.






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(Se)tembro (Amar)elo: quando pedir ajuda?

Setembro Amarelo: quando pedir ajuda?

Hoje, 32 brasileiros se suicidam diariamente e, no mundo, ocorre uma morte a cada 40 segundos. Aproximadamente 1 milhão de pessoas se matam a cada ano. No entanto, nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas!


Saber identificar os sinais de alerta pode ser o primeiro e mais importante passo para reconhecer a necessidade de ajuda. Fique atento a:




  • Isolamento;

  • Mudanças marcantes de hábitos;

  • Perda de interesse por atividades que gostava;

  • Descuido com a aparência;

  • Piora do desempenho na escola ou no trabalho;

  • Alterações no sono e no apetite;

  • Frases como "preferia estar morto" ou "quero desaparecer".


Você não está sozinho(a). Busque ajuda!

Veja como foi a Caminhada do Agosto Dourado

Veja como foi a 1ª Caminhada do Agosto Dourado

Em uma parceria com a Prefeitura de Praia Grande, a Caminhada do Agosto Dourado teve a participação da Dra. Patrícia Terrivel, Gerente Médica do serviço de Pediatria do Hospital IGESP, e constituiu numa campanha para promover a conscientização sobre a importância da amamentação e os benefícios do aleitamento materno.

Confira nas reportagens abaixo tudo o que rolou durante o evento:



Agosto Dourado: como garantir uma amamentação tranquila?

Agosto Dourado: como garantir uma amamentação tranquila?

A Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam aleitamento materno exclusivo por 6 meses e complementado por pelo menos 2 anos. O alimento é extremamente importante para o bebê, pois diminui os riscos de infecções respiratórias, alergias, diarreias, de obesidade e contribui para o desenvolvimento mais rápido; e para a mãe, já que colabora com a redução do sangramento, depressão e do peso no período pós-parto e até das chances de desenvolvimento de câncer de mama, ovário, útero e endométrio.


“A partir do contato da criança com o peito da mãe, o corpo da mãe já a prepara para as necessidades. Por exemplo: se ela está doente, a saliva em contato com o bico do peito faz com que ela produza mais anticorpos; se a criança é prematura, o leite da mãe acaba sendo mais gordo, pela necessidade”, afirma a pediatra e neonatologista do Grupo Trasmontano, Patrícia Terrivel.


Mas o que deveria ser natural pode ser muito difícil nos casos em que as crianças se recusam ou têm problemas na amamentação. De acordo com a médica, é preciso investigar as possíveis razões para que isso aconteça.


“Uma das hipóteses é o uso de chupeta ou mamadeira, o que pode causar confusão de bicos e de fluxo. Quando o leite está na mamadeira, a criança abre a boca, e o líquido vem muito rápido. Isso pode fazer com que ela não queira fazer esforço para extrair o leito do peito”, afirma. “Com a chupeta, é a mesma coisa. O movimento que o bebê faz é diferente do peito, que ele precisa abrir toda a boca”.


“Não existe leite fraco ou leite forte. O que existe é pouca ou muita produção. Quanto mais a criança mamar, mais leite será produzido”.


Outros problemas registrados são o freio lingual, que não permite à criança fazer todo o movimento da língua, e a presença do torcicolo congênito. “No caso do freio lingual, é preciso que o bebê seja avaliado pelo pediatra, consultor de amamentação e, se necessário, pelo fonoaudiólogo. Quando há torcicolo congênito, ele acaba ficando travado e ele não consegue fazer o movimento para mamar”, explica Patrícia.



Mamadeira com fórmula? Conheça as alternativas!


De acordo com a pediatra Patricia Terrivel, nos casos em que existe recusa do bebê ao peito, primeiramente deve-se esgotar todas as alternativas antes de partir para o uso de mamadeira com fórmulas.


“Ele precisa passar por um pediatra que seja pró-amamentação, por um consultor de amamentação e um fonoaudiólogo. Descartados problemas como refluxo, de ‘pega’ ou do freio lingual e constatada por profissionais a necessidade da fórmula, existem ainda a colher dosadora e o copinho antes de passar direto para uma madeira”, acrescenta.


“Mas não demonizamos a fórmula, devemos agradecer por existir esta opção, que é de extrema importância nos momentos em que a amamentação natural não é possível. As mães também não devem se culpar quando houver essa necessidade”, finaliza a pediatra.



Dicas para auxiliar na amamentação:



  • Desde o pré-natal, é preciso se informar sobre a amamentação. Busque um pediatra pró-amamentação e uma consultoria de amamentação, para entender como fazer a pega adequada, a melhor posição e o que acontece nos primeiros dias;

  • A criança deve mamar assim que nasce, ainda na primeira hora de vida;

  • É importante que a mãe tenha uma rede de apoio familiar e profissional desde o pré-natal;

  • A amamentação não pode gerar dor. A mãe não pode estar tensa, pois quanto mais relaxada, mais vai produzir leite;

  • O contato da pele do bebê e a troca de olhares com a mãe são muito importantes para a criação de um laço afetivo e da sensação de proteção na exterogestação (nos 3 primeiros meses de vida).

Se estiver com diarreia, atenção à desidratação!

Se estiver com diarreia, atenção à desidratação!

A diarreia é um sintoma caracterizado por fezes líquidas e soltas, ou seja, quando o trato gastrointestinal não é capaz de absorver adequadamente os fluídos e os nutrientes dos alimentos. Ela pode ser causada por infecções bacterianas, virais ou parasitárias, intolerâncias alimentares ou outras condições médicas.


A doença tem alguns sintomas associados como sede, boca seca, urina escura e mais concentrada, com odor forte e, em casos mais graves, a diarreia pode causar tontura e fadiga (sinais de desidratação). Quando a pessoa perde grande quantidade de líquidos sem tempo hábil para reposição ou devido a perda rápida, ocorre a desidratação.


A desidratação faz com que o corpo humano não perca somente água, mas concomitantemente eletrólitos como sódio, potássio, magnésio e cloretos, fazendo com que o corpo não funcione de forma adequada. A desidratação pode começar como leve (poucos sintomas e facilmente resolvida com reposição de líquidos), grave (onde existe a necessidade de atendimento médico) e até evoluir para choque hipovolêmico e insuficiência renal.


Por isso, é importante tratar a diarreia e repor os líquidos e eletrólitos perdidos, ingerindo bebidas isotônicas ou soluções de reidratação oral, que auxiliam na reposição dos nutrientes perdidos. Em casos graves, pode ser necessário tratamento hospitalar com fluidos intravenosos.


Além disso, é essencial tratar a causa da diarreia, seja ela uma infecção (viral ou bacteriana) ou outra condição médica e realizar a reposição da flora intestinal, que muita das vezes é perdida quando ocorre a diarreia, prevenindo recorrências e complicações adicionais.


Dr. Rafael Moredo, Pediatra e Gerente Médico do Grupo Trasmontano




O que você precisa saber sobre Angina e Ataque Cardíaco

O que você precisa saber sobre Angina e Ataque Cardíaco

Angina e ataque cardíaco são duas condições de saúde relacionadas ao coração, mas diferem em seus sintomas, causas e gravidade.


A angina é uma dor no peito causada pela redução do fluxo sanguíneo no coração. Ela pode ser classificada em angina estável - ocorre somente quando o paciente passa por algum estresse, seja esse físico ou emocional e melhora com repouso, suspensão do estresse ou utilização de medicamentos e instável- ocorre independente de qualquer estímulo, e/ou paciente mantem os mesmos sintomas mesmo se forem utilizadas medicações ou for mantido em repouso, ou seja, muito mais grave do que a angina estável e uma indicação de iminência de infarto (ataque cardíaco). Os sintomas de ambas as anginas incluem uma sensação de pressão ou aperto no peito, que pode se espalhar para o braço esquerdo, ombros, mandíbula, pescoço e costas.


O infarto agudo do miocárdio, conhecido mais popularmente como ataque cardíaco é uma condição mais grave e potencialmente fatal, em que o paciente tem uma diminuição de fluxo sanguíneo tão importante que as células musculares cardíacas morrem por hipoxia (falta de oxigenação trazida pelo sangue).  Sem o fluxo sanguíneo adequado, uma parte do músculo cardíaco pode morrer e causar danos permanentes. Os sintomas incluem dor no peito que pode se espalhar para o braço esquerdo, ombros, mandíbula, pescoço e costas, bem como sudorese, náusea, falta de ar e tontura.


Apesar dos sinais serem semelhantes, do infarto e de anginas, o que as difere é que as anginas causam a diminuição do fluxo sanguíneo e/ou uma obstrução parcial das artérias não resultando ainda em morte celular por hipoxia. Já no ataque cardíaco houve uma diminuição de fluxo sanguíneo mais importante, causando a morte celular.


Algumas medidas preventivas para doenças cardíacas incluem:




  • Ter uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis;

  • Manter um peso saudável;

  • Praticar exercícios regulares, principalmente aeróbicos como corrida, esteira, bicicleta.

  • Evitar e/ou suspender o tabagismo;

  • Encontrar maneiras de gerenciar o estresse crônico, como a prática de meditação, ioga ou terapia, pois ele pode aumentar o risco de doenças cardíacas;

  • Monitorar a pressão arterial, colesterol e diabetes, pois todos alteram o fluxo e a conformação dos vasos sanguíneos;

  • Limitar o consumo de álcool.


Em casos mais graves, procedimentos médicos, como angioplastia ou cirurgia de revascularização do miocárdio, podem ser necessários.


Após o tratamento inicial, para ambas as condições, é primordial a continuidade dos medicamentos prescritos, mudanças no estilo de vida e terapia de reabilitação cardíaca para ajudar a melhorar a saúde do coração e prevenir futuros problemas cardíacos. Além disso, é importante seguir as recomendações do médico para controlar as condições cardíacas e prevenir complicações.


Dr. Rafael Moredo, Pediatra e Gerente Médico do Grupo Trasmontano




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