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Outubro Rosa: Saiba a importância dos exames preventivos contra o câncer de mama

Outubro Rosa: Saiba a importância dos exames preventivos contra o câncer de mama

Segundo tipo de câncer mais frequente em todo o mundo, doença deve atingir 73.610 pessoas no Brasil somente em 2023.

O câncer de mama surge a partir do crescimento descontrolado de células com características anormais nos lóbulos (produtores de leite) ou nos ductos (por onde o leite é drenado), que são causadas por uma ou mais mutações no material genético. Segundo tipo de câncer mais frequente em todo o mundo, acomete principalmente as mulheres, mas também pode atingir os homens, embora isso seja muito raro.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que há uma estimativa de que o Brasil registre 73.610 novos casos de câncer de mama somente em 2023, o que representa uma taxa de 66,54 registros em cada grupo de 100 mil mulheres. Esse número alarmante nos faz refletir sobre a urgência da conscientização sobre a doença.

Importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é essencial na luta contra o câncer. O autoexame mamário é uma forma útil e simples de permitir que as mulheres identifiquem possíveis alterações nas mamas. Além disso, exames de imagem como a mamografia são capazes de detectar tumores iniciais, aumentando significativamente as chances de um tratamento ser bem-sucedido.

“O autoexame e os exames de mama regulares são fundamentais. A detecção precoce torna esse tipo de câncer com altas taxas de cura. Por isso, as mulheres não podem subestimar a importância de cuidar da saúde mamária”, afirma a Dra. Tânia Moredo, médica coordenadora da oncologia clínica do Hospital IGESP.

Além disso, a médica enfatiza a importância de manter os exames de rotinas atualizados e, para mulheres acima de 40 anos, é fundamental fazer a mamografia preventiva anualmente. “O autoexame nas das mamas pode detectar tumores com mais de 1 cm, a mamografia pode detectar a doença na fase pré-invasiva, possibilitando a cura completa em 100% das mulheres nesta situação”, completa Dra. Tânia Moredo.

A médica explica que a maioria dos nódulos mamários não é de câncer. Muitos são benignos com crescimentos anormais, mas não se disseminam, mas reforça que qualquer sinal de anormalidade, é indispensável procurar atendimento médico para determinar se é benigno ou não e se há riscos de desenvolvimento de um tumor maligno.

De acordo com os especialistas, com o diagnóstico precoce, o tratamento do câncer de mama é altamente personalizado e pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapias-alvo e hormonioterapia, dependendo do estágio e do tipo do tumor. A médica do IGESP ressalta que as opções terapêuticas têm avançado significativamente ao longo dos anos, oferecendo aos pacientes mais esperança e qualidade de vida durante o tratamento.

Não existe uma única causa para desenvolver o câncer, mas alguns fatores de risco, como a obesidade e o sobrepeso, a exposição frequente a radiação e a ionizantes (raio-x, mamografia e tomografia), o uso de contraceptivos orais por tempo prolongado e a reposição hormonal pós-menopausa, podem provocar o surgimento da doença.

Fatores genéticos e hereditários, como o histórico familiar com diagnósticos positivos de câncer de ovário ou de mama, também são indicadores de risco. Além disso, a mulher que possui alterações genéticas herdadas na família, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, têm mais chances de desenvolver a doença.

Sintomas e cuidados

É muito comum relacionar o câncer de mama ao surgimento de nódulos e caroços, porém os sintomas podem se manifestar de várias maneiras.

Os sintomas podem apresentar variações, como:

  • Inchaço de toda ou de parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo);
  • Nódulo único endurecido;
  • Irritação ou abaulamento de uma parte da mama;
  • Dor na mama ou mamilo;
  • Inversão do mamilo;
  • Eritema (vermelhidão) na pele;
  • Edema (inchaço) da pele;
  • Espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
  • Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos;
  • Linfonodos aumentados.

“Felizmente é possível reduzir os riscos, com muita atenção aos sinais do corpo, a realização do autoexame, a manutenção dos exames de rotina em dia e a adoção de um estilo de vida saudável com alimentação equilibrada e exercícios físicos, sem tabagismo e o consumo excessivo de álcool, é sempre muito importante para evitar qualquer tipo de doença”, finaliza a coordenadora da oncologista clínica do Hospital IGESP.

Fontes:


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