Diabetes | O que é e quais são seus perigos?
Segundo uma pesquisa realizada em 2019 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), 463 milhões de pessoas no mundo, entre 20 e 79 anos, possuem Diabetes. As estimativas baseiam-se nos casos diagnosticados, portanto, os números reais assustam pois podem ser ainda maiores que os registrados oficialmente – já que muitas pessoas possuem Diabetes sem terem o conhecimento.
A uma doença silenciosa e perigosa. Você já deve ter ouvido falar que o principal vilão para o desenvolvimento da doença é o açúcar, mas ele não é o único: excesso de calorias ingeridas, má alimentação, obesidade, sedentarismo e histórico familiar são fatores de risco para o avanço dessa enfermidade que se tornou um problema global e tem aumentado cada vez mais nos últimos anos.
O adoecimento acontece por conta da falta de insulina e/ou pela incapacidade da insulina exercer adequadamente sua função no organismo, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue, chamado de hiperglicemia, pode afetar vários órgãos, entre eles os nervos, vasos sanguíneos, rins, olhos, coração, colocando a vida do portador em risco.
Existem diferentes tipos de diabetes:
• Tipo 1 (insulinodependente): geralmente é diagnosticado na infância ou adolescência. O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, resultando na retenção da glicose no sangue ao invés de ser utilizada como energia pelas células do corpo. Nesse caso, a pessoa precisa ser tratada por meio de aplicações diárias de injeções de insulina;
• Tipo 2: responsável por quase 90% dos casos, costuma ser mais comum em adultos e está associado a um estilo de vida não saudável. Surge quando o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. O tratamento é feito por medicamentos, exercícios físicos e planejamento alimentar.
• Diabetes Gestacional: as mudanças hormonais durante a gravidez podem aumentar o nível de glicose no sangue da gestante, mas o aumento de peso excessivo também é um fator de risco.
Para a detectar a doença é necessário a realização do exame de sangue. Porém, alguns sintomas podem ser identificados com mais facilidade, tais como: poliúria (urinar demais), aumento do apetite, alterações visuais, feridas que demoram a cicatrizar, distúrbios cardíacos e renais.
Não minimize os sintomas, procure um médico para manter os exames em dia e tenha hábitos saudáveis. Quando a Diabetes não é tratada podem surgir complicações graves e com risco de vida. Cuide-se!
Dra. Natália Zorzenon