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Doenças cardíacas matam 30% dos brasileiros, estilo de vida é um dos principais culpados

Doenças cardíacas matam 30% dos brasileiros, estilo de vida é um dos principais culpados

Em 29 de setembro, é celebrado o Dia Mundial do Coração, data que joga luz sobre a importância dos cuidados com a saúde cardiovascular. A discussão sobre o tema ganha cada vez mais importância, já que as doenças do coração são a principal causa de morte tanto no mundo quanto no Brasil: de acordo com o Ministério de Saúde, elas atingem cerca de 14 milhões de brasileiros e provocam pelo menos 400 mil mortes todos os anos – número que corresponde a 30% de todos os óbitos registrados no país.


A insuficiência cardíaca - que provocou o transplante do apresentador Fausto Silva - faz parte desse número. Ela pode ser causada por diversos fatores, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, tabagismo e estilo de vida sedentário. “A insuficiência pode estar relacionada a enfermidades que fragilizam as válvulas cardíacas, sejam elas degenerativas ou inflamatórias, como as doenças reumáticas, congênitas, genéticas, autoimunes, inflamatórias, ou por toxicidade, como o tratamento de câncer, anorexígenos e simpatomiméticos”, esclarece Irapuan Magalhães Penteado, cardiologista do Hospital IGESP.


O especialista explica que a insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica que ocorre quando o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do corpo, podendo ser sistólica (quando há déficit de contração) ou diastólica (quando há alteração de relaxamento das câmaras cardíacas). Além disso, pode acometer os ventrículos, o que compromete o funcionamento do organismo, a qualidade de vida e a sobrevida.


“Para confirmar o diagnóstico, é necessário realizar o ecocardiograma, exame que oferece uma visão detalhada do funcionamento do coração, e avaliar o nível das substâncias produzidas pelo coração, como o peptídeo natriurético tipo B (BNP). Também é fundamental apurar o histórico clínico do paciente, que pode relatar sintomas de intolerância ao esforço, com falta de ar, inchaço nos membros inferiores e no abdome”.



Tratamento e prevenção


Atualmente, existem opções de tratamento para a insuficiência cardíaca que vão de terapia medicamentosa ao transplante, a depender da gravidade de cada caso. “No geral, o tratamento consiste em amenizar os sintomas, melhorar a função do coração e impedir a progressão da doença. Um exemplo disso é o controle da pressão arterial, que, por si só, já pode levar à insuficiência”, pontua Penteado.


A terapia medicamentosa pode ser feita com betabloqueadores; antagonistas do sistema renina-angiotensina-aldosterona; antagonistas mineralocorticoides; e a combinação entre antagonistas de angiotensina e inibidores da neprilisina. O marcapasso biventricular e o cardiodesfibrilador podem ser considerados em alguns casos, auxiliando na ressincronização da contração das câmaras cardíacas e na redução dos riscos de morte súbita por arritmia.


“Nos casos em que os pacientes não apresentam boa resposta ao tratamento clínico, que ocorre nos diagnosticados com insuficiência cardíaca avançada ou refratária, é considerada a possibilidade de um transplante cardíaco, opção que melhora a qualidade de vida e a sobrevida”.


A insuficiência cardíaca pode ser evitada ou controlada por meio de cuidados preventivos. Adotar um estilo de vida saudável é fundamental e inclui uma dieta equilibrada, exercícios regulares e consultas médicas de rotina. “Evitar fatores de risco como o tabagismo, consumo excessivo de álcool, alimentação desregulada e ricas em gorduras saturadas e sedentarismo é ideal para manter a boa saúde cardíaca”, finaliza o cardiologista do Hospital IGESP.







Dr. Irapuan Magalhães Penteado, cardiologista do Hospital IGESP.

Fonte: Ministério da Saúde

Agosto Dourado: como garantir uma amamentação tranquila?

Agosto Dourado: como garantir uma amamentação tranquila?

A Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam aleitamento materno exclusivo por 6 meses e complementado por pelo menos 2 anos. O alimento é extremamente importante para o bebê, pois diminui os riscos de infecções respiratórias, alergias, diarreias, de obesidade e contribui para o desenvolvimento mais rápido; e para a mãe, já que colabora com a redução do sangramento, depressão e do peso no período pós-parto e até das chances de desenvolvimento de câncer de mama, ovário, útero e endométrio.


“A partir do contato da criança com o peito da mãe, o corpo da mãe já a prepara para as necessidades. Por exemplo: se ela está doente, a saliva em contato com o bico do peito faz com que ela produza mais anticorpos; se a criança é prematura, o leite da mãe acaba sendo mais gordo, pela necessidade”, afirma a pediatra e neonatologista do Grupo Trasmontano, Patrícia Terrivel.


Mas o que deveria ser natural pode ser muito difícil nos casos em que as crianças se recusam ou têm problemas na amamentação. De acordo com a médica, é preciso investigar as possíveis razões para que isso aconteça.


“Uma das hipóteses é o uso de chupeta ou mamadeira, o que pode causar confusão de bicos e de fluxo. Quando o leite está na mamadeira, a criança abre a boca, e o líquido vem muito rápido. Isso pode fazer com que ela não queira fazer esforço para extrair o leito do peito”, afirma. “Com a chupeta, é a mesma coisa. O movimento que o bebê faz é diferente do peito, que ele precisa abrir toda a boca”.


“Não existe leite fraco ou leite forte. O que existe é pouca ou muita produção. Quanto mais a criança mamar, mais leite será produzido”.


Outros problemas registrados são o freio lingual, que não permite à criança fazer todo o movimento da língua, e a presença do torcicolo congênito. “No caso do freio lingual, é preciso que o bebê seja avaliado pelo pediatra, consultor de amamentação e, se necessário, pelo fonoaudiólogo. Quando há torcicolo congênito, ele acaba ficando travado e ele não consegue fazer o movimento para mamar”, explica Patrícia.



Mamadeira com fórmula? Conheça as alternativas!


De acordo com a pediatra Patricia Terrivel, nos casos em que existe recusa do bebê ao peito, primeiramente deve-se esgotar todas as alternativas antes de partir para o uso de mamadeira com fórmulas.


“Ele precisa passar por um pediatra que seja pró-amamentação, por um consultor de amamentação e um fonoaudiólogo. Descartados problemas como refluxo, de ‘pega’ ou do freio lingual e constatada por profissionais a necessidade da fórmula, existem ainda a colher dosadora e o copinho antes de passar direto para uma madeira”, acrescenta.


“Mas não demonizamos a fórmula, devemos agradecer por existir esta opção, que é de extrema importância nos momentos em que a amamentação natural não é possível. As mães também não devem se culpar quando houver essa necessidade”, finaliza a pediatra.



Dicas para auxiliar na amamentação:



  • Desde o pré-natal, é preciso se informar sobre a amamentação. Busque um pediatra pró-amamentação e uma consultoria de amamentação, para entender como fazer a pega adequada, a melhor posição e o que acontece nos primeiros dias;

  • A criança deve mamar assim que nasce, ainda na primeira hora de vida;

  • É importante que a mãe tenha uma rede de apoio familiar e profissional desde o pré-natal;

  • A amamentação não pode gerar dor. A mãe não pode estar tensa, pois quanto mais relaxada, mais vai produzir leite;

  • O contato da pele do bebê e a troca de olhares com a mãe são muito importantes para a criação de um laço afetivo e da sensação de proteção na exterogestação (nos 3 primeiros meses de vida).

Se estiver com diarreia, atenção à desidratação!

Se estiver com diarreia, atenção à desidratação!

A diarreia é um sintoma caracterizado por fezes líquidas e soltas, ou seja, quando o trato gastrointestinal não é capaz de absorver adequadamente os fluídos e os nutrientes dos alimentos. Ela pode ser causada por infecções bacterianas, virais ou parasitárias, intolerâncias alimentares ou outras condições médicas.


A doença tem alguns sintomas associados como sede, boca seca, urina escura e mais concentrada, com odor forte e, em casos mais graves, a diarreia pode causar tontura e fadiga (sinais de desidratação). Quando a pessoa perde grande quantidade de líquidos sem tempo hábil para reposição ou devido a perda rápida, ocorre a desidratação.


A desidratação faz com que o corpo humano não perca somente água, mas concomitantemente eletrólitos como sódio, potássio, magnésio e cloretos, fazendo com que o corpo não funcione de forma adequada. A desidratação pode começar como leve (poucos sintomas e facilmente resolvida com reposição de líquidos), grave (onde existe a necessidade de atendimento médico) e até evoluir para choque hipovolêmico e insuficiência renal.


Por isso, é importante tratar a diarreia e repor os líquidos e eletrólitos perdidos, ingerindo bebidas isotônicas ou soluções de reidratação oral, que auxiliam na reposição dos nutrientes perdidos. Em casos graves, pode ser necessário tratamento hospitalar com fluidos intravenosos.


Além disso, é essencial tratar a causa da diarreia, seja ela uma infecção (viral ou bacteriana) ou outra condição médica e realizar a reposição da flora intestinal, que muita das vezes é perdida quando ocorre a diarreia, prevenindo recorrências e complicações adicionais.


Dr. Rafael Moredo, Pediatra e Gerente Médico do Grupo Trasmontano




O que você precisa saber sobre Angina e Ataque Cardíaco

O que você precisa saber sobre Angina e Ataque Cardíaco

Angina e ataque cardíaco são duas condições de saúde relacionadas ao coração, mas diferem em seus sintomas, causas e gravidade.


A angina é uma dor no peito causada pela redução do fluxo sanguíneo no coração. Ela pode ser classificada em angina estável - ocorre somente quando o paciente passa por algum estresse, seja esse físico ou emocional e melhora com repouso, suspensão do estresse ou utilização de medicamentos e instável- ocorre independente de qualquer estímulo, e/ou paciente mantem os mesmos sintomas mesmo se forem utilizadas medicações ou for mantido em repouso, ou seja, muito mais grave do que a angina estável e uma indicação de iminência de infarto (ataque cardíaco). Os sintomas de ambas as anginas incluem uma sensação de pressão ou aperto no peito, que pode se espalhar para o braço esquerdo, ombros, mandíbula, pescoço e costas.


O infarto agudo do miocárdio, conhecido mais popularmente como ataque cardíaco é uma condição mais grave e potencialmente fatal, em que o paciente tem uma diminuição de fluxo sanguíneo tão importante que as células musculares cardíacas morrem por hipoxia (falta de oxigenação trazida pelo sangue).  Sem o fluxo sanguíneo adequado, uma parte do músculo cardíaco pode morrer e causar danos permanentes. Os sintomas incluem dor no peito que pode se espalhar para o braço esquerdo, ombros, mandíbula, pescoço e costas, bem como sudorese, náusea, falta de ar e tontura.


Apesar dos sinais serem semelhantes, do infarto e de anginas, o que as difere é que as anginas causam a diminuição do fluxo sanguíneo e/ou uma obstrução parcial das artérias não resultando ainda em morte celular por hipoxia. Já no ataque cardíaco houve uma diminuição de fluxo sanguíneo mais importante, causando a morte celular.


Algumas medidas preventivas para doenças cardíacas incluem:




  • Ter uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis;

  • Manter um peso saudável;

  • Praticar exercícios regulares, principalmente aeróbicos como corrida, esteira, bicicleta.

  • Evitar e/ou suspender o tabagismo;

  • Encontrar maneiras de gerenciar o estresse crônico, como a prática de meditação, ioga ou terapia, pois ele pode aumentar o risco de doenças cardíacas;

  • Monitorar a pressão arterial, colesterol e diabetes, pois todos alteram o fluxo e a conformação dos vasos sanguíneos;

  • Limitar o consumo de álcool.


Em casos mais graves, procedimentos médicos, como angioplastia ou cirurgia de revascularização do miocárdio, podem ser necessários.


Após o tratamento inicial, para ambas as condições, é primordial a continuidade dos medicamentos prescritos, mudanças no estilo de vida e terapia de reabilitação cardíaca para ajudar a melhorar a saúde do coração e prevenir futuros problemas cardíacos. Além disso, é importante seguir as recomendações do médico para controlar as condições cardíacas e prevenir complicações.


Dr. Rafael Moredo, Pediatra e Gerente Médico do Grupo Trasmontano




Julho Amarelo, mês de luta contra as Hepatites Virais

Julho Amarelo, mês de luta contra as Hepatites Virais

Hepatites Virais são infecções que atingem o fígado e podem ser ocasionadas por vírus, ingestão de álcool e drogas, doenças autoimunes, metabólicas, genéticas ou até mesmo por uso indevido de alguns medicamentos - podendo causar danos leves, moderados ou graves.



Os 5 principais tipos são:


Hepatite A: é a mais comum e está diretamente ligada às condições de saneamento básico e de higiene, possui transmissão oral-fecal. Trata-se de uma infecção leve, se comparada as outras hepatites, autolimitada e de resolução sem necessidade de intervenção.


Principais sintomas: Na maioria das vezes a Hepatite A apresenta sintomatologia discreta, caracterizada por cansaço, fraqueza, diminuição do apetite e dor na parte superior da barriga, mas pode ocorrer um quadro de hepatite fulminante - disfunção muito grave do fígado que se manifesta rapidamente. Pessoas que já tiveram Hepatite A apresentam imunidade a este tipo de hepatite, no entanto, continua susceptível aos outros tipos.






Hepatite B: segundo tipo de hepatite com maior incidência e o contágio acontece através de relações sexuais sem proteção ou por objetos pontiagudos sujos de sangue. Além disso, a Hepatite B pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação.


Principais sintomas: A Hepatite B pode ser assintomática, mas, mesmo assim, precisa de tratamento para evitar a progressão da doença e deterioração do fígado. Nos casos sintomáticos, pode haver enjoos, febre baixa, dor nas articulações e dor abdominal.






Hepatite C: Sua principal forma de transmissão é o contato com sangue. Também é responsável pela maior causa de transplantes de fígado e a doença pode estar relacionada à cirrose e câncer. Tem 1/3 de chance de ser autolimitada e curar sozinha e 2/3 de evolução para doença crônica.


Principais sintomas: Na maioria dos casos, os sintomas da hepatite C surgem entre 2 meses e 2 anos após o contato com o vírus, sendo os principais a pele amarelada, urina escura, dores abdominais e perda de apetite.






Hepatite D: causada pelo vírus VHD, ocorre apenas em pacientes já infectados pelo vírus da Hepatite B. A vacinação da Hepatite B também protege contra a Hepatite D.


Principais sintomas: Esse tipo de Hepatite pode ser assintomática, sintomática ou sintomática grave de acordo com o grau de comprometimento do fígado pelo vírus.






Hepatite E: é transmitida por via digestiva e provoca grandes epidemias em algumas regiões, sendo menos frequente no Brasil. É autolimitada e leve, sem a necessidade de intervenção assim como a Hepatite.


Principais sintomas: A Hepatite E normalmente é assintomática, principalmente em crianças, mas quando surgem sintomas, os principais são febre baixa, dor abdominal e urina escura.



Formas de prevenção



  • Hepatite A: vacinação, lavar bem as mãos, utilizar água tratada e cozinhar bem os alimentos.

  • Hepatite B: vacinação, utilizar preservativos, não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e material de manicure ou pedicure.

  • Hepatite C: não existe vacina, mas é importante não compartilhar objetos que possam ter entrado em contato com sangue e utilizar preservativos nas relações sexuais.

  • Hepatite D: vacinação e melhorar as condições de saneamento básico e de higiene.

  • Hepatite E: não existe vacina, mas é importante manter uma higiene adequada como lavar bem as mãos, utilizar água tratada e cozinhar bem os alimentos.


 Independentemente do tipo de hepatite, é importante que o diagnóstico seja feito na fase inicial da doença para evitar a progressão da doença e a necessidade de realização de transplante de fígado.



Conscientização da população


A falta de conhecimento da doença é um grande desafio para a saúde pública do Brasil e, por isso, o julho Amarelo promove a importância da conscientização para a prevenção e tratamento das Hepatites Virais.







O que você precisa saber sobre a febre maculosa

O que você precisa saber sobre a febre maculosa

febre maculosa é uma doença infecciosa e pode ser transmitida aos seres humanos pela picada do carrapato-estrela. Essa doença pode ser grave e potencialmente fatal se não for tratada precocemente.


Neste artigo, vamos falar sobre os sintomas, diagnóstico, o tratamento e as medidas preventivas para ajudá-lo a entender melhor a doença.



O que é a febre maculosa?


A febre maculosa é uma doença infecciosa causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. É transmitida aos seres humanos por carrapatos infectados, pela espécie Amblyomma sculptum, conhecida como carrapato-estrela, nos Estados Unidos, e a espécie Amblyomma cajennense, no Brasil.


Os carrapatos se tornam infectados quando picam animais selvagens, como capivaras e cavalos, que são os principais hospedeiros da bactéria. Em seguida, os carrapatos infectados podem transmitir a Rickettsia rickettsii para os seres humanos através de suas picadas.



E quais são os sintomas?


Os sintomas iniciais podem ser semelhantes aos de outras doenças febris, dificultando o diagnóstico. No entanto, alguns sinais característicos incluem:




  • Febre alta;

  • Dores musculares intensas;

  • Dor de cabeça;

  • Mal-estar geral;

  • Manchas vermelhas na pele (erupção cutânea);

  • Náuseas e vômitos;

  • Dor abdominal.


Como é feito o diagnóstico e tratamento?


O diagnóstico é baseado na análise dos sintomas clínicos e em exames laboratoriais específicos para detecção da bactéria. É importante relatar ao médico qualquer histórico de exposição a carrapatos ou áreas endêmicas.


O tratamento precoce da febre maculosa é essencial para evitar complicações graves. O medicamento de escolha é a doxiciclina, um antibiótico eficaz no combate à bactéria. A administração rápida do tratamento pode reduzir significativamente o risco de complicações e a mortalidade associada à doença.



Prevenção da febre maculosa


A prevenção é fundamental para evitar a febre maculosa. Aqui estão algumas medidas que você pode tomar para reduzir o risco de contrair a doença:




  1. Evite áreas com alta infestação de carrapatos, como matas e locais com vegetação densa;

  2. Use roupas de manga longa, calças compridas e sapatos fechados ao caminhar em áreas suscetíveis a carrapatos;

  3. Aplique repelentes de insetos na pele e nas roupas, seguindo as instruções do fabricante;

  4. Faça uma inspeção minuciosa no corpo após passar algum tempo em áreas propensas a carrapatos. Certifique-se de verificar cuidadosamente áreas como axilas, virilha, couro cabeludo e atrás das orelhas;

  5. Caso encontre um carrapato, remova-o corretamente, agarrando-o próximo à pele com uma pinça e puxando-o suavemente.


A febre maculosa é uma doença infecciosa grave transmitida por carrapatos, que pode levar a complicações sérias se não for tratada a tempo.


Conhecer os sintomas, buscar atendimento médico e adotar medidas preventivas são a chave para prevenir a infecção e garantir uma recuperação rápida e segura. Se você suspeitar de febre maculosa, procure imediatamente um profissional de saúde para um diagnóstico adequado e iniciar o tratamento o quanto antes.


Sua saúde e bem-estar são fundamentais!


Drª Ana Paula Jafet Coordenadora - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital IGESP



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Esfriou? Atenção aos cuidados com a laringite viral em crianças

Esfriou? Atenção aos cuidados com a laringite viral em crianças

Com a chegada do inverno e suas baixas temperaturas, está aberta também a temporada das doenças comuns no período, como gripes e resfriados. Além dessas mais conhecidas, a laringite merece uma atenção especial, principalmente em crianças, que são as mais afetadas com as mudanças bruscas no tempo. A doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos, mas a forma viral é a mais comum.


A laringe é o órgão que liga faringe e traqueia, com função respiratória e fonatória. Na inflamação por vírus respiratórios transmitida através da saliva, tosse, fala e respiração. Os primeiros sintomas incluem rouquidão, tosse, cócegas na parte posterior da garganta e dificuldade para engolir e respirar.


“Esse tipo de ocorrência é bem comum no inverno e mais ainda em crianças pequenas, de até dois anos de idade. Além dos sintomas citados, é possível ainda que a laringite viral provoque febre, que deve ser observada e tratada com antitérmicos, sob orientação médica”, explica a pediatra e neonatologista do Grupo Trasmontano, Dra. Patricia Terrivel.


Na maioria dos casos, a obstrução das vias aéreas dura de dois a três dias, com diminuição dos sintomas ao final de cinco dias. Mas podem acontecer situações mais graves e persistentes, que requerem outros cuidados. “Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de inalação. Se a criança apresentar cansaço, dificuldade para respirar e febre alta persistente, é preciso procurar o pediatra e realizar o acompanhamento médico”, finaliza.



Dicas para amenizar sintomas da laringe viral


· A partir de 01 ano de idade, pode oferecer mel para aliviar a tosse e a irritação na garganta;


· É importante manter a criança hidratada com água, sucos naturais e chás mornos;


· Elevar a cabeça da criança durante o sono pode ajudar a diminuir a dificuldade para respirar. Use uma almofada extra ou eleve o colchão.






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Fevereiro Laranja: Como identificar os sintomas iniciais da Leucemia

Fevereiro Laranja: Como identificar os sintomas iniciais da Leucemia

Especialista do Hospital IGESP explica como identificar os primeiros sinais e quais os tratamentos disponíveis conforme o diagnóstico do paciente.


Todos os anos, cerca de 11 mil pessoas são diagnosticadas com leucemia no Brasil e, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são registradas quase 7 mil mortes em decorrência deste tipo de câncer que atinge as células sanguíneas. No mês da campanha de conscientização sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea, denominada "Fevereiro Laranja", a hematologista do Hospital IGESP, Gabriela Aguiar Bulhões, chama a atenção para os sintomas iniciais da doença, que devem ser observados.


“A leucemia é o câncer das células sanguíneas que se inicia nos tecidos formadores de sangue, principalmente na medula óssea, mas rapidamente pode comprometer demais órgãos. A classificação das leucemias é bem complexa e compreende aspectos quanto a velocidade de duplicação de suas células, quanto o tipo de célula tumoral. Os dois grandes grupos de leucemias são a Linfocítica e a Mielocítica e quanto à rapidez de progressão da doença, são classificadas em agudas e crônicas. Leucemias agudas são mais dramáticas, por progridem rapidamente com risco de morte se o tratamento não for iniciado com brevidade, enquanto as crônicas têm evolução mais lenta e pode não precisar de tratamento imediato”, explica a hematologista.


A manifestação dos sintomas acontece de acordo com o tipo de leucemia que acomete as células brancas do sangue (leucócitos).


Como a leucemia compromete a produção do sangue, os elementos que formam as plaquetas, leucócitos e células vermelhas (eritrócitos), começam a ser afetados à medida que as células brancas tumorais se multiplicam. Apesar das células brancas estarem em grande quantidade, elas não funcionam adequadamente, e como são células de defesa, um dos primeiros sinais são infecções persistentes, febre.


À medida que a medula óssea é invadida pelas células tumorais, a produção de plaquetas e eritrócitos também é comprometida e sua fabricação diminuída. Assim, outros sinais e sintomas se referem à anemia (diminuição de eritrócitos) levando a cansaço, palidez das mucosas e pele, falta de ar e alterações cardíacas (aumento da frequência cardíaca e sopros cardíacos). A diminuição das plaquetas causa sangramentos espontâneos, pois essas células fazem parte do sistema de coagulação, assim é comum aparecerem sangramentos nas gengivas, olhos e manchas roxas pelas pele (hematomas).


“Outros sintomas que podem aparecer são inchaço nos gânglios linfáticos (linfonodos), as chamadas” ínguas”, a perda de peso sem motivo aparente e dores nos ossos e nas articulações”, afirma Dra. Gabriela.


“Além das queixas clínicas e exame físico, o médico irá solicitar exames detalhados e específicos. Hoje dispomos de inúmeros tipos de tratamento para as leucemias, além da quimioterapia”, conclui a médica do Hospital IGESP.


O transplante de medula óssea é uma das opções de tratamento da doença, entretanto, muitos pacientes morrem antes de localizarmos um doador compatível. A doação de medula é um procedimento relativamente simples pelo benefício que apresenta ao paciente, pois aumenta em muito as chances de cura da doença.



Doação de medula óssea


Para ser um doador voluntário de medula óssea é preciso ir ao hemocentro mais próximo, realizar um cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) e coletar uma amostra de sangue para exame de tipagem HLA. Além disso, é necessário:




  • Ter entre 18 e 35 anos de idade;

  • Um documento de identificação oficial com foto;

  • Estar em bom estado geral de saúde;

  • Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea.


Vale lembrar que o REDOME pertence ao Ministério da Saúde e hoje tem mais de 5 milhões de doadores cadastrados, sendo considerado o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo.






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Atenção às doenças de verão: Cuidados com as crianças

Atenção às doenças de verão: Cuidados com as crianças

Especialista do Hospital IGESP orienta sobre medidas de prevenção contra infecções no ouvido, diarreias e insolação.


Época do ano marcada por chuvas e altas temperaturas, o verão é sinônimo de férias, viagens em família e descanso. Porém, para muitos, ele pode se tornar motivo de preocupação, já que os meses de calor registram o aumento de doenças como diarreia, otite e insolação, principalmente em crianças.


De acordo com a pediatra do Hospital IGESP, Patricia Terrivel, é importante que os pais estejam atentos aos cuidados básicos com a higiene dos pequenos, como o consumo de água potável, a ingestão de alimentos bem acondicionados e a lavagem das mãos após brincadeiras ou idas ao banheiro.


“No período do verão e de férias escolares, é inevitável que ocorram mais atividades ao ar livre, como praias e piscinas, o que pode facilitar a contaminação de crianças por diversas vias. É fundamental ter atenção à higiene e à conservação de alimentos para evitar viroses e diarreia nesses momentos”, explica a médica.


O contato com a água pode trazer outro problema aos pequenos: as otites, inflamações no ouvido causadas por fungos e bactérias, provocando infecção geralmente no ouvido externo. “Nesse caso, o ideal é procurar o médico e iniciar o tratamento adequado. Com otites, as crianças podem sofrer com dor no ouvido, secreções e zumbido”, afirma.


Em relação à exposição excessiva ao sol, a famosa insolação, o uso de protetor solar deve ser item obrigatório na rotina, assim como a hidratação. “A insolação causa queimaduras dolorosas, que incomodam bastante e podem fazer com que as crianças tenham febre, vômito e até diarreia. Como a pele deles é mais sensível se comparada com a dos adultos, recomendo não apenas o uso de protetor solar, mas também de acessórios de proteção, como chapéus e bonés, além da ingestão de água e outros líquidos durante o dia”, finaliza a pediatra do Hospital IGESP.







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10 mitos sobre o câncer

Conheça 10 mitos sobre o câncer

Quando se trata de câncer, muitos mitos são transmitidos por amigos e familiares bem-intencionados. Esses mitos, muitas vezes, acabam causando mais estresse para os pacientes do que eles já estavam enfrentando. Como entender seu diagnóstico é uma parte essencial do avanço com seu plano de tratamento. Aqui estão 10 mitos sobre o câncer, desmascarados.


1. Fazer biópsia faz o câncer se espalhar


A biópsia não faz o câncer se espalhar. Ela é realizada para coletar uma amostra de tecido suspeito para ser analisada em um laboratório, a fim de determinar se é canceroso ou não. É importante que sejam tomadas medidas prévias para minimizar o risco de disseminação, como o uso de técnicas cirúrgicas adequadas e evitar a remoção de muito tecido doado.


2. Comer açúcar faz o câncer crescer


Comer um biscoito ou um pedaço de bolo não agrava seu câncer. Comer açúcar sozinho não causa câncer, mas pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas, tais como diabetes e obesidade, que podem aumentar o risco de desenvolver alguns tipos de câncer. Ter câncer não significa que você precisa perder os pequenos prazeres de que gosta. Entretanto, é importante equilibrar a dieta, e não apenas evitar o consumo de açúcar, já que uma dieta equilibrada e saudável é importante para manter um bom estado de saúde e prevenir doenças crônicas.


3. Precisa de cirurgia se o tumor do câncer for sólido


A cirurgia é uma das formas de tratamento do câncer e é comumente utilizada para remover tumores sólidos. No entanto, a decisão de realizar a cirurgia depende de muitos fatores, incluindo o tipo de câncer, o tamanho e a localização do tumor, as condições gerais do paciente e se o câncer já se espalhou para outras áreas do corpo.


4. Quem é mais claro tem mais chance de ter câncer de pele


A incidência de câncer de pele é geralmente maior em pessoas com pele clara, têm cabelos loiros ou ruivos e olhos claros. Isso ocorre porque a pele clara tem menos melanina, um pigmento que ajuda a proteger a pele dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta (UV) do sol. Todavia, pessoas com pele escura também podem ter câncer de pele, e recomenda-se a proteção ao sol.


5. Um caroço na mama é sempre câncer de mama


Encontrar um nódulo na mama não significa que você tenha câncer de mama, mas deve ser examinado por um médico. Nunca deve ser ignorado!


6. A quimioterapia é dolorosa


Não! A quimioterapia pode causar alguns efeitos colaterais desconfortáveis, mas geralmente não é dolorosa. Os efeitos colaterais da quimioterapia podem incluem cansaço, náusea, vômito, perda de cabelo, alterações no paladar, dor de cabeça, dores musculares e dores nas articulações. No entanto, esses efeitos colaterais geralmente desaparecem após a quimioterapia e os médicos geralmente prescrevem medicamentos para aliviar esses sintomas.


7. Grávidas não podem fazer tratamento contra o câncer


Grávidas podem fazer tratamento contra o câncer, mas o plano de tratamento precisa ser adaptado com cuidado para evitar possíveis efeitos colaterais ao bebê. Poderá ser submetida à cirurgia, e a alguns tipos de quimioterapia durante a gestação sem afetar o bebê. O planejamento e acompanhamento das mulheres nesta situação é mais complexo e requer obstetra e oncologista monitorando mãe e bebê com frequência, pois terão que ser salvas 2 vidas.


8. O cabelo nunca mais crescerá após a quimioterapia


O cabelo geralmente começa a crescer de volta após o tratamento. A textura e cor do cabelo pode ser diferente do que era antes, mas geralmente volta ao normal com o tempo. Isso varia de pessoa a pessoa, alguns recuperam completamente e outros podem ter dificuldade no regresso do cabelo.


9. O câncer sempre vai voltar


Não. Em estágios precoces, ou seja, no início da doença, as chances de o câncer voltar são menos prováveis. O câncer pode retornar após o tratamento, conhecido como recidiva. Isso pode ocorrer porque algumas células tumorais podem ter sobrevivido ao tratamento inicial e se desenvolvido novamente. O risco de recidiva varia dependendo do tipo de câncer, do estágio em que foi detectado e tratado, e da eficácia do tratamento inicial. A maioria dos pacientes com câncer não tem recidiva, mas alguns pacientes podem desenvolver câncer novamente após um período.


10. Oncologistas não querem pacientes tentando tratamentos alternativos?


É importante que você exponha suas preocupações e perguntas ao seu oncologista e discuta com ele qual é a melhor abordagem para o seu tratamento. Se você estiver interessado em algum tipo de terapia alternativa, é importante discutir essa opção com seu médico antes de começar qualquer tratamento, a fim de avaliar se é seguro e adequado para você.


Muitos tratamentos complementares podem ajudar o paciente a suportar melhor a quimioterapia, como exercícios físicos adequados, dieta adequada e sono tranquilo.


No entanto, alguns tratamentos alternativos podem incluir ervas ou substâncias químicas que podem interferir no tratamento ou até intoxicar os órgãos dos pacientes.

















Por Dra. Tânia Moredo, coordenadora do serviço de Oncologia do Hospital IGESP.


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