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Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio e o cuidado pela vida

Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio e o cuidado pela vida

A cada ano, mais de 700 mil vidas são perdidas para o suicídio em todo o mundo. E o Brasil não está imune, registrando um triste número de 14 mil casos. Este é um problema particularmente preocupante, pois afeta cada vez mais jovens com idade entre 15 e 29 anos. Outro dado alarmante revela que 96,8% dos suicídios estão ligados a distúrbios mentais, sendo a depressão o mais comum, seguida pelo transtorno bipolar e pelo abuso de substância.


A iniciativa do Setembro Amarelo, campanha que ocorre regularmente para conscientizar sobre a prevenção e os cuidados pela vida, destaca a problemática do suicídio no Brasil e no mundo, dando visibilidade à importância da saúde mental. O objetivo é manter o tema no centro das atenções, transformando-o em um debate contínuo.


Dr. Carlos Alberto dos Santos Gomes, médico especializado em saúde mental e responsável técnico do Hospital IGESP Litoral, ressalta a importância de abordar o tema com sensibilidade e informação. “O Setembro Amarelo existe para mostrar a necessidade de se conversar à respeito da saúde mental e prevenir o suicido. A questão da ansiedade e depressão estão muito presentes em nossas relações humanas por diversos fatores, como internet e alta exposição das pessoas, abuso de substâncias (como álcool e drogas) entre outros fatores que acabam desencadeando essas patologias."


Dr. Carlos também destaca que algumas observações comportamentais devem ser observadas, tais como: alterações nos hábitos alimentares ou de sono, o desejo repentino de organizar questões pessoais, cartas de despedidas, conversas sobre morte ou suicídio.


A ansiedade, crise de pânico e depressão são questões muito delicadas, pois, segundo o médico do IGESP, muitas pessoas não conseguem distinguir quando estão com uma crise de ansiedade/pânico ou um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Isso acontece por conta dos sintomas que sentem, formigamento no corpo, dor de estômago, tontura, dores de cabeça e até desmaios fazem parte da lista. “O recomendado é sempre procurar um hospital para realizar um exame clínico, com isso o médico poderá verificar os resultados clínicos e analisar o quadro", afirma Dr. Carlos.


A prevenção ao suicídio envolve não apenas identificar os sinais de alerta, mas também criar uma rede de apoio composta por amigos, familiares, profissionais de saúde e instituições. É fundamental entender que o suicídio, muitas vezes, está relacionado a transtornos mentais tratáveis ou traumas pessoais e o diálogo aberto é uma ferramenta poderosa na redução desses casos.


“Devemos lembrar que o suicídio é evitável e que cada vida é preciosa. É vital que todos nós, como sociedade, nos preocupemos e continuemos unidos na luta contra o estigma e na promoção do cuidado pela vida”, finaliza o médico.


Fonte: Ministério da Saúde




Transformação digital otimiza atendimentos nos laboratórios do Hospital IGESP

Transformação digital otimiza atendimentos nos laboratórios do Hospital IGESP

Parceria com a MV, líder brasileira em soluções para gestão em saúde, gerou aumento de 30% na eficiência operacional


Com três anos de funcionamento, o serviço de Medicina Diagnóstica do Hospital IGESP acumula uma média de 200 mil exames mensais, mas com capacidade para chegar a mais de 1 milhão de exames por mês. Atualmente o serviço está distribuído em três núcleos, instalados nas unidades hospitalares: IGESP Paulista e Santana, na cidade de São Paulo (SP) e em Praia Grande (SP), todas com capacidade para o atendimento de pacientes internados, urgências e pacientes ambulatoriais.


A Medicina Diagnóstica do IGESP atende diversas especialidades, como biologia molecular, hematologia, imunologia, bioquímica, hormônios, marcadores tumorais, urinálise, microbiologia e anatomia patológica. É uma alta demanda de um serviço que precisa ser cada vez mais rápido e assertivo.


Segundo a alta gestão do IGESP, o hospital buscava implementar um serviço ágil e eficiente, que garantisse a qualidade e a alta demanda. "Desenvolvemos um plano de negócios, fizemos a estruturação das unidades e buscamos empresas que melhor atendessem às necessidades do Grupo. A MV foi a escolhida por possuir a solução mais adequada para as nossas atividades, e estamos muito satisfeitos com os resultados apresentados ao longo desses 3 anos”, afirma o diretor executivo do Grupo, Joel da Cunha.


Por essa razão, em 2021 todas as unidades do IGESP se tornaram integradas com sistemas da MV, multinacional líder no desenvolvimento de soluções para gestão em saúde. Desde então, os laboratórios contam com soluções integradas ao SOUL MV, plataforma de gestão hospitalar que oferece alta performance para as instituições de saúde, dando suporte para toda a cadeia de atendimento.


Para oferecer ainda mais qualidade aos serviços prestados, o laboratório também conta com o VIVACE MV, sistema de Medicina Diagnóstica, que contempla solução como o RIS, ferramenta de gestão de imagens que proporciona mais agilidade nos fluxos; e o PACS, solução para gerenciar o armazenamento e compartilhamento de exames; com ferramentas integradas ao SOUL MV, permitindo o controle de todas as etapas do processo laboratorial, desde o recebimento do material até a entrega do resultado ao paciente.


Além do VIVACE, o IGESP utiliza outras ferramentas inovadoras para garantir a qualidade e assertividade no ambiente hospitalar, entre elas o GO Quality, solução de Gestão Estratégica da MV elaborada para garantir performance e foco em resultados, proporcionando o controle analítico das informações, auxiliando nas tomadas de decisões e na previsão de tendências. Essas soluções possibilitam a rastreabilidade das informações geradas nos laboratórios, desde a solicitação médica até a liberação dos resultados e a disponibilização de laudos via web, evitando divergências e permitindo que todas as informações cheguem em tempo real para o médico e para o paciente.


O processo de automatização trouxe diversas vantagens para a instituição. “Melhoramos a eficiência operacional em 30%”, conta Helen Branco Moreira, responsável técnica do laboratório. Moreira ainda diz que, antes do uso das soluções da MV, somente 35% das urgências tinham previsão de tempo de atendimento em até duas horas. Depois da implementação completa das soluções MV, 99% dos atendimentos ocorrem nesse prazo.


Com os sistemas implementados, todas as informações entram pelo sistema SOUL MV e o laudo é finalizado e liberado na própria plataforma, tendo um menor tempo de resposta e resultados mais assertivos, o que acelera o atendimento. Com isso, o hospital saltou de 4 mil exames por mês por analista para 6 mil exames por mês por analista, em média - um número superior ao encontrado no mercado.


O processo automatizado também favorece uma gestão hospitalar paperless. Apenas na unidade Bela Vista, por exemplo, são registrados 80 mil exames por mês, disponíveis em formato digital para as pessoas envolvidas na jornada do paciente. “É possível pensar o impacto na redução do uso de papel a partir desse dado”, explica Moreira.


Os prontuários são todos digitais e, dessa forma, além de contribuir para a redução drástica do uso de papel, auxilia nas informações em tempo real, acessíveis tanto para o médico como para o paciente.  “Quanto mais rápido o médico tem as informações, mais leitos conseguimos disponibilizar. A gestão integrada facilita em todo o processo, uma vez que os dados não ficam presos no laboratório. Assim, os médicos sabem se recebemos as amostras, o que está em andamento e o que já foi liberado”, ressalta a responsável técnica.


Ter um centro de medicina diagnóstica gerido pelo próprio hospital com processo automatizado e digital já oferece diversas vantagens, como maior eficiência, coordenação do atendimento ao paciente, controle de qualidade aprimorado, integração dos serviços médicos e economia de custos. “Mas as soluções também aumentam a assertividade dos exames e fazem a gestão de documentos, relatórios, planos de ação, entre outras funcionalidades, oferecendo os melhores resultados na jornada do paciente”, explica Jeferson Sadocci, Diretor Corporativo de Mercado e Cliente da MV.






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(Se)tembro (Amar)elo: quando pedir ajuda?

Setembro Amarelo: quando pedir ajuda?

Hoje, 32 brasileiros se suicidam diariamente e, no mundo, ocorre uma morte a cada 40 segundos. Aproximadamente 1 milhão de pessoas se matam a cada ano. No entanto, nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas!


Saber identificar os sinais de alerta pode ser o primeiro e mais importante passo para reconhecer a necessidade de ajuda. Fique atento a:




  • Isolamento;

  • Mudanças marcantes de hábitos;

  • Perda de interesse por atividades que gostava;

  • Descuido com a aparência;

  • Piora do desempenho na escola ou no trabalho;

  • Alterações no sono e no apetite;

  • Frases como "preferia estar morto" ou "quero desaparecer".


Você não está sozinho(a). Busque ajuda!

Veja como foi a Caminhada do Agosto Dourado

Veja como foi a 1ª Caminhada do Agosto Dourado

Em uma parceria com a Prefeitura de Praia Grande, a Caminhada do Agosto Dourado teve a participação da Dra. Patrícia Terrivel, Gerente Médica do serviço de Pediatria do Hospital IGESP, e constituiu numa campanha para promover a conscientização sobre a importância da amamentação e os benefícios do aleitamento materno.

Confira nas reportagens abaixo tudo o que rolou durante o evento:



Agosto Dourado: como garantir uma amamentação tranquila?

Agosto Dourado: como garantir uma amamentação tranquila?

A Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam aleitamento materno exclusivo por 6 meses e complementado por pelo menos 2 anos. O alimento é extremamente importante para o bebê, pois diminui os riscos de infecções respiratórias, alergias, diarreias, de obesidade e contribui para o desenvolvimento mais rápido; e para a mãe, já que colabora com a redução do sangramento, depressão e do peso no período pós-parto e até das chances de desenvolvimento de câncer de mama, ovário, útero e endométrio.


“A partir do contato da criança com o peito da mãe, o corpo da mãe já a prepara para as necessidades. Por exemplo: se ela está doente, a saliva em contato com o bico do peito faz com que ela produza mais anticorpos; se a criança é prematura, o leite da mãe acaba sendo mais gordo, pela necessidade”, afirma a pediatra e neonatologista do Grupo Trasmontano, Patrícia Terrivel.


Mas o que deveria ser natural pode ser muito difícil nos casos em que as crianças se recusam ou têm problemas na amamentação. De acordo com a médica, é preciso investigar as possíveis razões para que isso aconteça.


“Uma das hipóteses é o uso de chupeta ou mamadeira, o que pode causar confusão de bicos e de fluxo. Quando o leite está na mamadeira, a criança abre a boca, e o líquido vem muito rápido. Isso pode fazer com que ela não queira fazer esforço para extrair o leito do peito”, afirma. “Com a chupeta, é a mesma coisa. O movimento que o bebê faz é diferente do peito, que ele precisa abrir toda a boca”.


“Não existe leite fraco ou leite forte. O que existe é pouca ou muita produção. Quanto mais a criança mamar, mais leite será produzido”.


Outros problemas registrados são o freio lingual, que não permite à criança fazer todo o movimento da língua, e a presença do torcicolo congênito. “No caso do freio lingual, é preciso que o bebê seja avaliado pelo pediatra, consultor de amamentação e, se necessário, pelo fonoaudiólogo. Quando há torcicolo congênito, ele acaba ficando travado e ele não consegue fazer o movimento para mamar”, explica Patrícia.



Mamadeira com fórmula? Conheça as alternativas!


De acordo com a pediatra Patricia Terrivel, nos casos em que existe recusa do bebê ao peito, primeiramente deve-se esgotar todas as alternativas antes de partir para o uso de mamadeira com fórmulas.


“Ele precisa passar por um pediatra que seja pró-amamentação, por um consultor de amamentação e um fonoaudiólogo. Descartados problemas como refluxo, de ‘pega’ ou do freio lingual e constatada por profissionais a necessidade da fórmula, existem ainda a colher dosadora e o copinho antes de passar direto para uma madeira”, acrescenta.


“Mas não demonizamos a fórmula, devemos agradecer por existir esta opção, que é de extrema importância nos momentos em que a amamentação natural não é possível. As mães também não devem se culpar quando houver essa necessidade”, finaliza a pediatra.



Dicas para auxiliar na amamentação:



  • Desde o pré-natal, é preciso se informar sobre a amamentação. Busque um pediatra pró-amamentação e uma consultoria de amamentação, para entender como fazer a pega adequada, a melhor posição e o que acontece nos primeiros dias;

  • A criança deve mamar assim que nasce, ainda na primeira hora de vida;

  • É importante que a mãe tenha uma rede de apoio familiar e profissional desde o pré-natal;

  • A amamentação não pode gerar dor. A mãe não pode estar tensa, pois quanto mais relaxada, mais vai produzir leite;

  • O contato da pele do bebê e a troca de olhares com a mãe são muito importantes para a criação de um laço afetivo e da sensação de proteção na exterogestação (nos 3 primeiros meses de vida).

Se estiver com diarreia, atenção à desidratação!

Se estiver com diarreia, atenção à desidratação!

A diarreia é um sintoma caracterizado por fezes líquidas e soltas, ou seja, quando o trato gastrointestinal não é capaz de absorver adequadamente os fluídos e os nutrientes dos alimentos. Ela pode ser causada por infecções bacterianas, virais ou parasitárias, intolerâncias alimentares ou outras condições médicas.


A doença tem alguns sintomas associados como sede, boca seca, urina escura e mais concentrada, com odor forte e, em casos mais graves, a diarreia pode causar tontura e fadiga (sinais de desidratação). Quando a pessoa perde grande quantidade de líquidos sem tempo hábil para reposição ou devido a perda rápida, ocorre a desidratação.


A desidratação faz com que o corpo humano não perca somente água, mas concomitantemente eletrólitos como sódio, potássio, magnésio e cloretos, fazendo com que o corpo não funcione de forma adequada. A desidratação pode começar como leve (poucos sintomas e facilmente resolvida com reposição de líquidos), grave (onde existe a necessidade de atendimento médico) e até evoluir para choque hipovolêmico e insuficiência renal.


Por isso, é importante tratar a diarreia e repor os líquidos e eletrólitos perdidos, ingerindo bebidas isotônicas ou soluções de reidratação oral, que auxiliam na reposição dos nutrientes perdidos. Em casos graves, pode ser necessário tratamento hospitalar com fluidos intravenosos.


Além disso, é essencial tratar a causa da diarreia, seja ela uma infecção (viral ou bacteriana) ou outra condição médica e realizar a reposição da flora intestinal, que muita das vezes é perdida quando ocorre a diarreia, prevenindo recorrências e complicações adicionais.


Dr. Rafael Moredo, Pediatra e Gerente Médico do Grupo Trasmontano




O que você precisa saber sobre Angina e Ataque Cardíaco

O que você precisa saber sobre Angina e Ataque Cardíaco

Angina e ataque cardíaco são duas condições de saúde relacionadas ao coração, mas diferem em seus sintomas, causas e gravidade.


A angina é uma dor no peito causada pela redução do fluxo sanguíneo no coração. Ela pode ser classificada em angina estável - ocorre somente quando o paciente passa por algum estresse, seja esse físico ou emocional e melhora com repouso, suspensão do estresse ou utilização de medicamentos e instável- ocorre independente de qualquer estímulo, e/ou paciente mantem os mesmos sintomas mesmo se forem utilizadas medicações ou for mantido em repouso, ou seja, muito mais grave do que a angina estável e uma indicação de iminência de infarto (ataque cardíaco). Os sintomas de ambas as anginas incluem uma sensação de pressão ou aperto no peito, que pode se espalhar para o braço esquerdo, ombros, mandíbula, pescoço e costas.


O infarto agudo do miocárdio, conhecido mais popularmente como ataque cardíaco é uma condição mais grave e potencialmente fatal, em que o paciente tem uma diminuição de fluxo sanguíneo tão importante que as células musculares cardíacas morrem por hipoxia (falta de oxigenação trazida pelo sangue).  Sem o fluxo sanguíneo adequado, uma parte do músculo cardíaco pode morrer e causar danos permanentes. Os sintomas incluem dor no peito que pode se espalhar para o braço esquerdo, ombros, mandíbula, pescoço e costas, bem como sudorese, náusea, falta de ar e tontura.


Apesar dos sinais serem semelhantes, do infarto e de anginas, o que as difere é que as anginas causam a diminuição do fluxo sanguíneo e/ou uma obstrução parcial das artérias não resultando ainda em morte celular por hipoxia. Já no ataque cardíaco houve uma diminuição de fluxo sanguíneo mais importante, causando a morte celular.


Algumas medidas preventivas para doenças cardíacas incluem:




  • Ter uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis;

  • Manter um peso saudável;

  • Praticar exercícios regulares, principalmente aeróbicos como corrida, esteira, bicicleta.

  • Evitar e/ou suspender o tabagismo;

  • Encontrar maneiras de gerenciar o estresse crônico, como a prática de meditação, ioga ou terapia, pois ele pode aumentar o risco de doenças cardíacas;

  • Monitorar a pressão arterial, colesterol e diabetes, pois todos alteram o fluxo e a conformação dos vasos sanguíneos;

  • Limitar o consumo de álcool.


Em casos mais graves, procedimentos médicos, como angioplastia ou cirurgia de revascularização do miocárdio, podem ser necessários.


Após o tratamento inicial, para ambas as condições, é primordial a continuidade dos medicamentos prescritos, mudanças no estilo de vida e terapia de reabilitação cardíaca para ajudar a melhorar a saúde do coração e prevenir futuros problemas cardíacos. Além disso, é importante seguir as recomendações do médico para controlar as condições cardíacas e prevenir complicações.


Dr. Rafael Moredo, Pediatra e Gerente Médico do Grupo Trasmontano




Julho Amarelo, mês de luta contra as Hepatites Virais

Julho Amarelo, mês de luta contra as Hepatites Virais

Hepatites Virais são infecções que atingem o fígado e podem ser ocasionadas por vírus, ingestão de álcool e drogas, doenças autoimunes, metabólicas, genéticas ou até mesmo por uso indevido de alguns medicamentos - podendo causar danos leves, moderados ou graves.



Os 5 principais tipos são:


Hepatite A: é a mais comum e está diretamente ligada às condições de saneamento básico e de higiene, possui transmissão oral-fecal. Trata-se de uma infecção leve, se comparada as outras hepatites, autolimitada e de resolução sem necessidade de intervenção.


Principais sintomas: Na maioria das vezes a Hepatite A apresenta sintomatologia discreta, caracterizada por cansaço, fraqueza, diminuição do apetite e dor na parte superior da barriga, mas pode ocorrer um quadro de hepatite fulminante - disfunção muito grave do fígado que se manifesta rapidamente. Pessoas que já tiveram Hepatite A apresentam imunidade a este tipo de hepatite, no entanto, continua susceptível aos outros tipos.






Hepatite B: segundo tipo de hepatite com maior incidência e o contágio acontece através de relações sexuais sem proteção ou por objetos pontiagudos sujos de sangue. Além disso, a Hepatite B pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação.


Principais sintomas: A Hepatite B pode ser assintomática, mas, mesmo assim, precisa de tratamento para evitar a progressão da doença e deterioração do fígado. Nos casos sintomáticos, pode haver enjoos, febre baixa, dor nas articulações e dor abdominal.






Hepatite C: Sua principal forma de transmissão é o contato com sangue. Também é responsável pela maior causa de transplantes de fígado e a doença pode estar relacionada à cirrose e câncer. Tem 1/3 de chance de ser autolimitada e curar sozinha e 2/3 de evolução para doença crônica.


Principais sintomas: Na maioria dos casos, os sintomas da hepatite C surgem entre 2 meses e 2 anos após o contato com o vírus, sendo os principais a pele amarelada, urina escura, dores abdominais e perda de apetite.






Hepatite D: causada pelo vírus VHD, ocorre apenas em pacientes já infectados pelo vírus da Hepatite B. A vacinação da Hepatite B também protege contra a Hepatite D.


Principais sintomas: Esse tipo de Hepatite pode ser assintomática, sintomática ou sintomática grave de acordo com o grau de comprometimento do fígado pelo vírus.






Hepatite E: é transmitida por via digestiva e provoca grandes epidemias em algumas regiões, sendo menos frequente no Brasil. É autolimitada e leve, sem a necessidade de intervenção assim como a Hepatite.


Principais sintomas: A Hepatite E normalmente é assintomática, principalmente em crianças, mas quando surgem sintomas, os principais são febre baixa, dor abdominal e urina escura.



Formas de prevenção



  • Hepatite A: vacinação, lavar bem as mãos, utilizar água tratada e cozinhar bem os alimentos.

  • Hepatite B: vacinação, utilizar preservativos, não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e material de manicure ou pedicure.

  • Hepatite C: não existe vacina, mas é importante não compartilhar objetos que possam ter entrado em contato com sangue e utilizar preservativos nas relações sexuais.

  • Hepatite D: vacinação e melhorar as condições de saneamento básico e de higiene.

  • Hepatite E: não existe vacina, mas é importante manter uma higiene adequada como lavar bem as mãos, utilizar água tratada e cozinhar bem os alimentos.


 Independentemente do tipo de hepatite, é importante que o diagnóstico seja feito na fase inicial da doença para evitar a progressão da doença e a necessidade de realização de transplante de fígado.



Conscientização da população


A falta de conhecimento da doença é um grande desafio para a saúde pública do Brasil e, por isso, o julho Amarelo promove a importância da conscientização para a prevenção e tratamento das Hepatites Virais.







O que você precisa saber sobre a febre maculosa

O que você precisa saber sobre a febre maculosa

febre maculosa é uma doença infecciosa e pode ser transmitida aos seres humanos pela picada do carrapato-estrela. Essa doença pode ser grave e potencialmente fatal se não for tratada precocemente.


Neste artigo, vamos falar sobre os sintomas, diagnóstico, o tratamento e as medidas preventivas para ajudá-lo a entender melhor a doença.



O que é a febre maculosa?


A febre maculosa é uma doença infecciosa causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. É transmitida aos seres humanos por carrapatos infectados, pela espécie Amblyomma sculptum, conhecida como carrapato-estrela, nos Estados Unidos, e a espécie Amblyomma cajennense, no Brasil.


Os carrapatos se tornam infectados quando picam animais selvagens, como capivaras e cavalos, que são os principais hospedeiros da bactéria. Em seguida, os carrapatos infectados podem transmitir a Rickettsia rickettsii para os seres humanos através de suas picadas.



E quais são os sintomas?


Os sintomas iniciais podem ser semelhantes aos de outras doenças febris, dificultando o diagnóstico. No entanto, alguns sinais característicos incluem:




  • Febre alta;

  • Dores musculares intensas;

  • Dor de cabeça;

  • Mal-estar geral;

  • Manchas vermelhas na pele (erupção cutânea);

  • Náuseas e vômitos;

  • Dor abdominal.


Como é feito o diagnóstico e tratamento?


O diagnóstico é baseado na análise dos sintomas clínicos e em exames laboratoriais específicos para detecção da bactéria. É importante relatar ao médico qualquer histórico de exposição a carrapatos ou áreas endêmicas.


O tratamento precoce da febre maculosa é essencial para evitar complicações graves. O medicamento de escolha é a doxiciclina, um antibiótico eficaz no combate à bactéria. A administração rápida do tratamento pode reduzir significativamente o risco de complicações e a mortalidade associada à doença.



Prevenção da febre maculosa


A prevenção é fundamental para evitar a febre maculosa. Aqui estão algumas medidas que você pode tomar para reduzir o risco de contrair a doença:




  1. Evite áreas com alta infestação de carrapatos, como matas e locais com vegetação densa;

  2. Use roupas de manga longa, calças compridas e sapatos fechados ao caminhar em áreas suscetíveis a carrapatos;

  3. Aplique repelentes de insetos na pele e nas roupas, seguindo as instruções do fabricante;

  4. Faça uma inspeção minuciosa no corpo após passar algum tempo em áreas propensas a carrapatos. Certifique-se de verificar cuidadosamente áreas como axilas, virilha, couro cabeludo e atrás das orelhas;

  5. Caso encontre um carrapato, remova-o corretamente, agarrando-o próximo à pele com uma pinça e puxando-o suavemente.


A febre maculosa é uma doença infecciosa grave transmitida por carrapatos, que pode levar a complicações sérias se não for tratada a tempo.


Conhecer os sintomas, buscar atendimento médico e adotar medidas preventivas são a chave para prevenir a infecção e garantir uma recuperação rápida e segura. Se você suspeitar de febre maculosa, procure imediatamente um profissional de saúde para um diagnóstico adequado e iniciar o tratamento o quanto antes.


Sua saúde e bem-estar são fundamentais!


Drª Ana Paula Jafet Coordenadora - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital IGESP



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Esfriou? Atenção aos cuidados com a laringite viral em crianças

Esfriou? Atenção aos cuidados com a laringite viral em crianças

Com a chegada do inverno e suas baixas temperaturas, está aberta também a temporada das doenças comuns no período, como gripes e resfriados. Além dessas mais conhecidas, a laringite merece uma atenção especial, principalmente em crianças, que são as mais afetadas com as mudanças bruscas no tempo. A doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos, mas a forma viral é a mais comum.


A laringe é o órgão que liga faringe e traqueia, com função respiratória e fonatória. Na inflamação por vírus respiratórios transmitida através da saliva, tosse, fala e respiração. Os primeiros sintomas incluem rouquidão, tosse, cócegas na parte posterior da garganta e dificuldade para engolir e respirar.


“Esse tipo de ocorrência é bem comum no inverno e mais ainda em crianças pequenas, de até dois anos de idade. Além dos sintomas citados, é possível ainda que a laringite viral provoque febre, que deve ser observada e tratada com antitérmicos, sob orientação médica”, explica a pediatra e neonatologista do Grupo Trasmontano, Dra. Patricia Terrivel.


Na maioria dos casos, a obstrução das vias aéreas dura de dois a três dias, com diminuição dos sintomas ao final de cinco dias. Mas podem acontecer situações mais graves e persistentes, que requerem outros cuidados. “Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de inalação. Se a criança apresentar cansaço, dificuldade para respirar e febre alta persistente, é preciso procurar o pediatra e realizar o acompanhamento médico”, finaliza.



Dicas para amenizar sintomas da laringe viral


· A partir de 01 ano de idade, pode oferecer mel para aliviar a tosse e a irritação na garganta;


· É importante manter a criança hidratada com água, sucos naturais e chás mornos;


· Elevar a cabeça da criança durante o sono pode ajudar a diminuir a dificuldade para respirar. Use uma almofada extra ou eleve o colchão.






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