Coronavírus e o Carnaval

Em entrevista para a UOL, nosso infectologista, Dr. Marco Antônio Cyrillo, falou sobre o Coronavírus e seu impacto no Carnaval. Segundo ele, "o Carnaval vai ser uma época de maior preocupação porque há muito contato íntimo, como abraços e beijos em blocos e salões de festa."

Confira a matéria completa em https://bit.ly/2tvXf2d

 

Cirurgia bariátrica: Quando é uma boa opção?

De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) realizada pelo Ministério da Saúde, a obesidade voltou a crescer no Brasil a níveis alarmantes. No país, mais da metade da população (55,7%) tem excesso de peso e a prevalência da obesidade ultrapassou os 19%. Entre 2006 e 2018, o índice da obesidade aumentou em 67,8% acarretando, além do sobrepeso, no desenvolvimento de doenças relacionadas a isso, como a diabetes, a hipertensão, o colesterol alto e muitos outros problemas.

A alimentação desequilibrada, com o alto consumo de alimentos ultraprocessados e açucarados junto a vida sedentária contribuem para o agravamento do quadro. Diante da dificuldade em adquirir novos hábitos, muitas pessoas acabam recorrendo a cirurgia bariátrica como única alternativa, quando na verdade ela deve ser uma das opções de tratamento da obesidade, aliada aos hábitos saudáveis. Até porque, caso esses hábitos não sejam adotados, o paciente pode voltar a engordar após certo período de realização da cirurgia.

Seguindo as orientações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com IMC – índice de massa corpórea – igual ou maior a 40 ou IMC entre 35 e 39,9 com no mínimo uma doença associada. Por se tratar de um procedimento complexo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de procedimentos, que podem variar de acordo com a avalição realizada pelo cirurgião e as condições de saúde do paciente.

Dentre os procedimentos, o mais comum é o Bypass Gástrico, representando 75% dos casos. Ele reduz em 90% a capacidade do estômago, diminuindo a ingestão de alimentos e desviando-os para a primeira parte do intestino (duodeno) até a porção intermediária (jejuno). Com isso, reduz-se a liberação do hormônio da fome (grelina) e de outros liberados pelo próprio intestino. Além do rápido equilíbrio das complicações da obesidade, a perda de peso é também considerável.

Antes de realizar o procedimento, algumas medidas devem ser adotadas pelo paciente, tais como: alimentação balanceada e sem exageros; quem fuma, deve parar 30 dias antes para evitar complicações pulmonares; é preciso fazer um acompanhamento psicológico antes e depois para dar todo o apoio necessário, identificar possíveis distúrbios alimentares ou relacionados ao consumo de álcool e drogas.

O pós-operatório também requer cuidados e a alimentação deverá ser reintroduzida aos poucos. De sete a dez dias após a cirurgia, os alimentos serão todos líquidos e fracionados, passando, depois, a serem pastosos ou cremosos e somente de 25 a 30 dias após o procedimento é que os alimentos em sua forma sólida serão recolocados na dieta.

Para que se obtenha sucesso ao final desse processo de intervenção cirúrgica, as mudanças alimentares precisam fazer parte dessa nova vida. Não baste reduzir a quantidade e não melhorar a qualidade dos alimentos, é preciso estabelecer uma dieta rica em legumes, verduras, frutas, fibras, proteínas e carboidratos de qualidade. Além disso, a prática de atividades físicas, aeróbicas e de fortalecimento muscular são também fundamentais para chegar ao resultado físico desejado.

*Dr. José Afonso Sallet, médico gastroenterologista do Hospital IGESP.

Catapora: vacinação é a melhor forma de prevenir a doença

A catapora ou varicela, como também é conhecida, é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, provocada pelo vírus Varicela-Zoster. Muito comum em crianças, na faixa etária de 1 a 4 anos, é uma doença a princípio benigna, porém, deve ser acompanhada para evitar possíveis complicações. Somente no Brasil, entre os anos de 2012 e 2017, foram registrados mais de 600 mil casos da doença, com mais incidência nas regiões Sul e Sudeste.

Veja abaixo os sintomas, complicações, tratamento e a prevenção para a catapora:

Sintomas

Os principais sintomas da catapora aparecem, normalmente, entre 10 a 21 dias da contaminação e geralmente se apresentam em quadros de febre baixa, manchas vermelhas e bolhas pelo corpo que causam coceira, cansaço, mal-estar, dor de cabeça e perda de apetite. As manchas e bolhas costumam aparecer primeiramente no rosto e no couro cabeludo, espalhando-se posteriormente para o restante do corpo. Quando as bolhas começam a secar, provocam bastante coceira, mas o ideal é que não as cocem, para evitar que infeccionem ainda mais.

Complicações

Normalmente as complicações acontecem em indivíduos com a imunidade baixa, mas toda atenção é pouca. Febre por mais de quatro dias acima de 38,8°C, mesmo com uso de antitérmicos, bolhas que se espalham afetando os olhos, tontura, tremores, dificuldade de encostar o queixo no peito, vômito ou tosse em excesso são alguns dos sintomas que indicam possíveis complicações e o médico deve ser procurado o quanto antes. Entre as principais complicações estão a encefalite (inflamação aguda no sistema nervoso central), edema cerebral, pneumonia, infecções na pele e ouvido e diminuição no número de plaquetas.

Tratamento

Embora não tenha um tratamento específico, o paciente pode ser medicado, principalmente, com analgésicos (para combater as dores), antitérmicos (para baixar a febre) e antialérgicos (para aliviar a coceira). Casos mais graves e de risco podem envolver o uso de antibióticos e antivirais.

Prevenção

Para todos os casos, a melhor forma de prevenir a catapora é por meio da vacinação. Tanto o SUS quanto a rede privada, disponibilizam a Vacina Tetra Viral (MMRV), que previne, além da catapora, o sarampo, a caxumba e a rubéola. Podem ser vacinadas, crianças saudáveis a partir dos 12 meses, com reforço aos quatro anos de idade. Adultos que não tiveram a doença ou não tiveram contato com a mesma, também devem receber duas doses da vacina, que tem uma eficácia de 96 a 98% e é muito mais segura que um quadro da infecção.

*Por Dr. Marcos Antônio Cyrillo, diretor clínico e infectologista do Hospital IGESP.

Novembro Azul | Mês de Prevenção ao Câncer de Próstata

No mês da prevenção do câncer de próstata, preparamos um folder para falar sobre o que é a doença, fatores de risco, sinais e sintomas e como se prevenir. Ninguém melhor que você para perceber alterações no seu corpo, não deixe de consultar sempre seu médico e cuidar da sua saúde. Confira o material completo:

Meningite: entenda os diferentes tipos

A meningite é uma infecção que causa a inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Ela pode ser causada por vírus, fungos e bactérias, sendo a primeira a mais comum, e a última, a mais perigosa e letal. De acordo com o Ministério da Saúde, somente em 2018 foram registrados 15.364 casos da doença. Desses, 1.272 casos foram a óbito.

Pelo fato de afetar a região cerebral, a meningite dificulta o transporte de oxigênio e os sintomas iniciais como dor de cabeça e nuca, rigidez no pescoço, febre e vômito, pode evoluir rapidamente a perda de sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos. Por isso, quanto antes identificada a doença, maior a chance de sucesso no tratamento.

Embora os sintomas sejam parecidos, as formas de transmissão variam de acordo com o tipo de meningite. Na bacteriana, por exemplo, a contaminação ocorre pelas vias respiratórias, por secreções nasais e saliva. E em alguns casos, a contaminação pode acontecer pelo consumo de algum alimento infectado. No caso das meningites virais, a transmissão depende do vírus causador da doença. Pode ocorrer por vias fecal-oral, contato com a pessoa ou objetos infectados, principalmente, se não houver higienização correta e frequente das mãos.

Por se tratar de uma doença muito grave, na maioria dos casos o paciente é internado e recebe o tratamento de acordo com o tipo da doença adquirida. Nos casos bacterianos são administrados antibióticos. Já nas contaminações de ordem viral, é feito o acompanhamento do quadro e o organismo tanto pode recupera-se espontaneamente, quanto pode exigir um tratamento específico. Independente da etiologia, a meningite é uma doença muito séria.

Vale ressaltar que para prevenção de todos os casos a melhor opção é a vacinação. A rede pública de saúde disponibiliza as vacinas contra os principais agentes causadores da meningite no Brasil. Manter a carteira de vacinação atualizada é fundamental e isso serve para todas as idades. Ao menor sinal dos sintomas, não hesite, procure auxílio médico. A meningite é uma infecção aguda e evolui rapidamente.

*Por Dr. Marcos Antônio Cyrillo, diretor clínico e infectologista do Hospital IGESP.

Outubro Rosa | Mês de Prevenção ao Câncer de Mama

No mês da prevenção do câncer de mama, preparamos um folder para falar sobre o que é a doença, fatores de risco, sinais e sintomas e como fazer o autoexame. Cuide-se! Confira o material completo:

https://hospitaligesp.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Folder-ame-esse-toque.pdf

Tríplice viral: você sabe a importância desta vacina?

Nos últimos meses, observamos um número crescente de casos de sarampo no país. De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, de junho a setembro, mais de três mil novos casos da doença foram confirmados e quatro mortes foram registradas desde o início da epidemia.

Há, porém, uma questão que acendeu um alerta na comunidade médica. Assim como o sarampo, doença que havia sido erradica do país em 2015, a caxumba também voltou a infectar a população e isso não é mera coincidência: ambas são evitadas pela vacina tríplice viral, que registrou queda na adesão nos últimos anos.

Diante de um cenário aparentemente seguro, com as doenças consideradas erradicadas, muitos pais optaram por não vacinar seus filhos e este foi um dos principais motivos para o retorno dessas enfermidades. O que de fato acontece é que a vacinação é necessária, justamente, para evitar este cenário atual, pois controla a incidência das doenças e deve ser tomada mesmo que não existam casos ou surtos recentes.

Além da caxumba e do sarampo, a vacina tríplice viral imuniza também contra a rubéola, uma doença viral aguda e muito contagiosa, que apresenta grandes riscos, principalmente para gestantes, acarretando inúmeras complicações para mãe e para a criança. Todas as três doenças, por se tratarem de aspectos virais, não possuem tratamento, portanto, a melhor medida de combate é a prevenção, feita por meio da vacinação.

Com o objetivo de diferenciar a manifestação de cada uma dessas doenças, veja a seguir os principais sintomas. Caso apresente-os, procure orientação médica o quanto antes.

Sarampo
Os sintomas aparecem, em média, após 10 dias da exposição ao vírus. Os principais sintomas são coriza, tosse, conjuntivite e febre alta. De três a cinco dias após o início dos sintomas, surgem manchas na pele que começam pelo rosto e espalham-se pelo pescoço, tronco, braços, pernas e pés. Algumas pessoas ainda apresentam manchas brancas no interior da boca, conhecidas como manchas de Koplik.

Caxumba
Os sintomas são mais fortes em adultos e os mais comuns são inchaço e dor nas laterais do pescoço, logo abaixo do maxilar, náuseas, vômitos, pancreatite, rigidez na nuca e dor de cabeça. É preciso repouso relativo.

Rubéola
Os sintomas iniciais da rubéola são parecidos com os da gripe e, geralmente, manifestam-se com febre baixa, olhos vermelhos e lacrimejantes, tosse e secreção nasal. Pode apresentar dores de cabeça, mal-estar, gânglios aumentados próximos ao pescoço e machas na pele que não causam coceira.

*Por Dr. Marcos Antônio Cyrillo, diretor clínico e infectologista do Hospital IGESP.

Comidas gordurosas e açucaradas: Por que nosso cérebro as escolhe?

Quem nunca se viu tentado a comer uma batata frita ou um sorvete, que atire a primeira pedra.

E no dia a dia as opções são muitas, principalmente para quem realiza suas refeições fora de casa. Frituras, massas, pães, doces, a lista de alimentos ricos em gorduras, açúcares e carboidratos é imensa e, se consumidos em excesso, os prejuízos podem ir muito além do ganho de peso. O que muitas pessoas se perguntam é: por que esses alimentos são tão desejados e como resistir a infinidade de produtos alimentícios oferecidos pela indústria?

Para responder, em parte, a essas perguntas, precisamos voltar bastante na história da humanidade e lembrar que, nos primórdios, a ingestão de gordura era importante para formar a nossa reserva energética, e garantir a vida do indivíduo até a próxima refeição, que era incerta.

Isto vale nos dias de hoje também, mas as dinâmicas de vida, de uma forma geral, mudaram muito. Por exemplo, entre outras coisas, antigamente se praticava muito mais exercício físico, uma vez que a alimentação dependia do esforço direto do interessado. Hoje, de forma geral, encontramos o alimento na prateleira do supermercado. A gordura, além de ser energética, é extremamente palatável, caraterística aproveitada pela indústria de alimentos para tornar estes cada vez mais “desejáveis“ ao consumo.

Os alimentos que apresentam grandes quantidades de gorduras saturadas, e às vezes até gorduras trans, são os mais palatáveis, e o excesso de consumo pode ser prejudicial à saúde. Para suprir as necessidades orgânicas, o ideal é priorizar alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, como o azeite de oliva extra-virgem, as castanhas e os peixes de água fria, como o salmão e a sardinha.

Com alimentos açucarados é um pouco diferente, pois eles estimulam um neurotransmissor chamado dopamina. A dopamina está envolvida com o sistema de recompensas de nosso cérebro, e quanto mais alta sua taxa, maior a sensação de bem-estar, conforto, prazer e saciedade. O que acontece é que uma vez elevada a dopamina, nosso cérebro pede mais. Por isso aumenta a “necessidade” de ingerir produtos ricos em açúcar.

Outro grupo de alimentos que também entram nessa questão são os ricos em carboidratos simples, como massas, pães, bolos, biscoitos e pizzas. É comum sentir vontade de comer mais um pedaço, isso porque esses alimentos fazem com que o corpo produza mais insulina e aumente a sensação de bem-estar. Neste caso, a melhor opção é escolher a versão integral desses alimentos que, ao menos, saciarão por mais tempo.

Sabendo dessas armadilhas do nosso cérebro, fica um pouco mais fácil entender essas vontades repentinas por alimentos que, se consumidos em excesso, podem causar prejuízo à saúde. Cabe a nós, fazermos as melhores escolhas, pensando sempre em nossa saúde em médio e longo prazo.

*Por Dr. Andrea Bottoni, especialista em nutrologia e em medicina esportiva, mestre em nutrição e doutor em ciências pela UNIFESP, instrutor de Mindful Eating, é coordenador de nutrologia do IGESP.

Setembro Amarelo | Prevenção ao suicídio

No mês de conscientização e prevenção ao suicídio, fazemos um alerta para abordar um tema que muitas vezes não é falado.




O suicídio é um ato de comunicação, quem se mata, na realidade, tenta se livrar da dor e do sofrimento que está passando. Sendo a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, sua ocorrência tem aumentado nos últimos anos.





Mas você sabia que 9 em cada 10 mortes por conta do suicídio podem ser evitadas?

Atente-se aos sinais e não negligencie um pedido de ajuda.

Seja solidário, nós nunca sabemos o que cada pessoa enfrenta.




Confira o material que elaboramos e entregamos aos nossos pacientes e colaboradores, clique aqui.



Todos pela vida!

Mindful Eating: os benefícios da alimentação consciente

Como o padrão mental é capaz de mudar nosso relacionamento com a comida, favorecendo uma alimentação mais consciente

Nos últimos tempos, muito tem se falado em Mindfulness, ou Atenção Plena. Trata-se de um conjunto de práticas que desenvolvem a capacidade de estar plenamente presente, sem julgamentos, de forma a permitir que o indivíduo saia do piloto automático. Desta forma, é possível conquistar inúmeros benefícios, cientificamente comprovados, como: redução do estresse, da insônia, da ansiedade, diminuição da irritação, melhora a memória, estimula a criatividade, promove o foco e a concentração, diminui as dores crônicas e gera inteligência emocional. Tudo isso com o simples passo de desacelerar e trabalhar a respiração, realizando uma tarefa por vez.

Existe uma série de práticas que podem ser realizadas, para que haja essa mudança de padrão mental, a partir da meditação. É possível se perceber como indivíduo e isso influenciará em todas relações, desde as coisas que acontecem ao redor, até o relacionamento consigo mesmo e com as outras pessoas. Entre essas vertentes práticas do Mindfulness, está o Mindful Eating, ou Comer Consciente, que tem por objetivo trabalhar a alimentação consciente, para respeitar o próprio corpo, para se respeitar, conectar melhor o corpo com a alimentação, entre outros importantes conceitos. O Mindful Eating promove atenção plena na alimentação, permitindo escolhas e experiências alimentares mais conscientes, o que é fundamental para a promoção da saúde. Sua prática não é para emagrecimento, mas isso pode ser eventualmente uma consequência.

O Mindful Eating pode promover uma “nova abordagem” de hábitos alimentares, tanto do ponto de vista nutricional, quanto neurocientífico e de engenharia comportamental. É preciso, livre de julgamentos, testemunhar as muitas sensações e pensamentos que surgem à medida são ingeridos alimentos. A Alimentação Consciente envolve a experiência de beber e comer, com toda a atenção necessária para sentir os efeitos sobre o corpo, atenção para os aromas, cores, sabores, texturas e temperatura do alimento.

Mais do que comer devagar, o Mindful Eating trabalha a consciência dos sinais físicos e emocionais da alimentação. Permite reconhecer os sinais de fome, vontade, saciedade e os “gatilhos” que despertam o desejo de comer. Com sua prática, aos poucos, é possível perceber outras necessidades, além do ato de comer.

Colocando em prática
Alguns passos para colocar o Mindful Eating em prática:
- Sentar-se confortavelmente em uma cadeira e mesa adequadas para refeição;
- Manter todos os dispositivos/celulares/televisores longe de você;
- Não ter pressa para comer;
- Trabalhe a respiração e observe os alimentos que irá ingerir;
- Descanse os talheres para que se sinta confortável;
- Sinta cada sabor, textura, aroma, maneira como o alimento lhe agrada;
- Feche os olhos para sentir com mais intensidade o momento;
- Imagine todo o percurso do alimento até chegar à sua mesa;
- Não pense nas calorias;
- Avalie sua fome x saciedade e veja se foram equilibradas;
- Agradeça pelo momento e por sua refeição.

Por Dr. Andrea Bottoni, especialista em nutrologia e em medicina esportiva, mestre em nutrição e doutor em ciências pela UNIFESP, instrutor de Mindful Eating, é coordenador de nutrologia do IGESP.
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