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Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio e o cuidado pela vida

Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio e o cuidado pela vida

A cada ano, mais de 700 mil vidas são perdidas para o suicídio em todo o mundo. E o Brasil não está imune, registrando um triste número de 14 mil casos. Este é um problema particularmente preocupante, pois afeta cada vez mais jovens com idade entre 15 e 29 anos. Outro dado alarmante revela que 96,8% dos suicídios estão ligados a distúrbios mentais, sendo a depressão o mais comum, seguida pelo transtorno bipolar e pelo abuso de substância.


A iniciativa do Setembro Amarelo, campanha que ocorre regularmente para conscientizar sobre a prevenção e os cuidados pela vida, destaca a problemática do suicídio no Brasil e no mundo, dando visibilidade à importância da saúde mental. O objetivo é manter o tema no centro das atenções, transformando-o em um debate contínuo.


Dr. Carlos Alberto dos Santos Gomes, médico especializado em saúde mental e responsável técnico do Hospital IGESP Litoral, ressalta a importância de abordar o tema com sensibilidade e informação. “O Setembro Amarelo existe para mostrar a necessidade de se conversar à respeito da saúde mental e prevenir o suicido. A questão da ansiedade e depressão estão muito presentes em nossas relações humanas por diversos fatores, como internet e alta exposição das pessoas, abuso de substâncias (como álcool e drogas) entre outros fatores que acabam desencadeando essas patologias."


Dr. Carlos também destaca que algumas observações comportamentais devem ser observadas, tais como: alterações nos hábitos alimentares ou de sono, o desejo repentino de organizar questões pessoais, cartas de despedidas, conversas sobre morte ou suicídio.


A ansiedade, crise de pânico e depressão são questões muito delicadas, pois, segundo o médico do IGESP, muitas pessoas não conseguem distinguir quando estão com uma crise de ansiedade/pânico ou um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Isso acontece por conta dos sintomas que sentem, formigamento no corpo, dor de estômago, tontura, dores de cabeça e até desmaios fazem parte da lista. “O recomendado é sempre procurar um hospital para realizar um exame clínico, com isso o médico poderá verificar os resultados clínicos e analisar o quadro", afirma Dr. Carlos.


A prevenção ao suicídio envolve não apenas identificar os sinais de alerta, mas também criar uma rede de apoio composta por amigos, familiares, profissionais de saúde e instituições. É fundamental entender que o suicídio, muitas vezes, está relacionado a transtornos mentais tratáveis ou traumas pessoais e o diálogo aberto é uma ferramenta poderosa na redução desses casos.


“Devemos lembrar que o suicídio é evitável e que cada vida é preciosa. É vital que todos nós, como sociedade, nos preocupemos e continuemos unidos na luta contra o estigma e na promoção do cuidado pela vida”, finaliza o médico.


Fonte: Ministério da Saúde




(Se)tembro (Amar)elo: quando pedir ajuda?

Setembro Amarelo: quando pedir ajuda?

Hoje, 32 brasileiros se suicidam diariamente e, no mundo, ocorre uma morte a cada 40 segundos. Aproximadamente 1 milhão de pessoas se matam a cada ano. No entanto, nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas!


Saber identificar os sinais de alerta pode ser o primeiro e mais importante passo para reconhecer a necessidade de ajuda. Fique atento a:




  • Isolamento;

  • Mudanças marcantes de hábitos;

  • Perda de interesse por atividades que gostava;

  • Descuido com a aparência;

  • Piora do desempenho na escola ou no trabalho;

  • Alterações no sono e no apetite;

  • Frases como "preferia estar morto" ou "quero desaparecer".


Você não está sozinho(a). Busque ajuda!

Setembro Amarelo: Está tudo bem em pedir ajuda!

Setembro Amarelo: Está tudo bem em pedir ajuda!

É possível evitar que pensamentos suicidas se tornem realidade. Por isso, fique atento aos sinais que podem indicar necessidade de ajuda:




  • Isolamento social;

  • Mudanças marcantes de hábitos;

  • Perda de interesse por atividades que gostava;

  • Descuido com a aparência;

  • Piora do desempenho na escola ou no trabalho;

  • Alterações no sono e no apetite;

  • Frases como "preferia estar morto" ou "quero desaparecer".


saúde mental é tão importante quanto a saúde física.


Falar sobre o assunto, salva vidas!
Peça ajuda! Você não está sozinho(a)!

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