Riscos da hipertensão e a importância de uma vida saudável

Riscos da hipertensão e a importância de uma vida saudável

Cardiologista do Hospital IGESP explica que praticar exercícios, regular a alimentação e controlar o estresse são medidas fundamentais para manter a pressão estável.



O que é a hipertensão arterial?


É a condição que ocorre quando a força do sangue contra a parede das artérias é muito grande. A pressão é considerada alta quando seus valores máximo e mínimo são iguais ou ultrapassam 140/90 mmHg (ou 14 por 9) e, com isso, exige que o coração faça mais esforço do que o necessário para distribuir o sangue pelo corpo. A doença ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e, no longo prazo, pode provocar infarto, AVC, aneurisma arterial e insuficiência renal.


No ano passado, o Ministério da Saúde publicou um relatório sobre a hipertensão no país e o resultado foi alarmante: entre 2006 e 2021, o número de adultos diagnosticados com a doença saltou de 22,6% para 26,3%.



Sintomas da doença


Os sintomas tendem a ser percebidos pelo paciente apenas quando a pressão já está muito elevada. Os principais são:




  • Dores de cabeça;

  • Tonturas;

  • Dores no peito;

  • Zumbidos no ouvido;

  • Fraqueza;

  • Visão embaçada;

  • Sangramento nasal.


O Cardiologista do Hospital IGESP, Dr. Irapuan Magalhães Penteado, explica que em muitos dos casos esses sintomas não recebem a devida atenção do paciente. "Aferir a pressão regularmente é a única maneira de diagnóstico, então o recomendado é que pessoas acima de 20 anos façam, ao menos uma vez por ano e, quando houver casos na família, no mínimo duas vezes por ano. Esse problema é herdado dos pais em 90% dos casos", informa.



A importância de uma vida saudável


Além da questão hereditária, hábitos de vida como o sedentarismo, alta ingestão de sódio, o estresse e o consumo de bebidas alcoólicas influenciam diretamente nos níveis da pressão arterial. "É fundamental praticar exercícios físicos regularmente, além de excluir alimentos muito ricos em sal da dieta, evitar o consumo de cigarros e controlar os níveis de estresse e ansiedade, que estão entre as causas mais relevantes para o desenvolvimento da doença", destaca Dr. Irapuan.


Segundo o Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas entre 2010 e 2020, sendo 292.339 mulheres e 258.871 homens. Entre os estados com as maiores taxas de mortalidade, estão Piauí, Rio de Janeiro e Alagoas, respectivamente com 45,7 óbitos, 44,6 óbitos e 38,8 óbitos por cada grupo de 100 mil habitantes.






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