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Combate à hipertensão: número de adultos com diagnóstico aumenta no país

Combate à hipertensão: número de adultos com diagnóstico aumenta no país

A hipertensão arterial, mais conhecida como pressão alta, é uma doença crônica detectada quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A condição é um dos principais fatores de risco de longo prazo para a ocorrência de infarto, acidente vascular cerebral (AVC), aneurisma arterial e insuficiência renal. No ano passado, o Ministério da Saúde publicou relatório que aponta que o número de adultos com diagnóstico médico de hipertensão aumentou 3,7 pontos percentuais em 15 anos no Brasil, com índices que passaram de 22,6% em 2006 a 26,3% em 2021.


O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial é lembrado em 26 de abril e alerta para os cuidados com esse mal silencioso. De acordo com o médico Irapuan Magalhães Penteado, coordenador do serviço de cardiologia do Hospital IGESP, o controle da pressão arterial é importante, já que os sintomas tendem a aparecer de maneira perceptiva ao paciente apenas quando a pressão já está bastante elevada ou quando há alterações estruturais de órgãos, apresentando riscos ao paciente.


Podem ocorrer dores de cabeça, tonturas, dores no peito, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal, explica, que muitas vezes não são valorizados pelos pacientes. “Aferir a pressão regularmente é a única maneira de diagnóstico, então o recomendado é que pessoas acima de 20 anos o façam ao menos uma vez por ano e, quando houver casos na família, no mínimo duas vezes por ano. Esse problema é herdado dos pais em 90% dos casos”, informa.


Além do fator hereditário, os hábitos de vida influenciam diretamente nos níveis de pressão arterial. “Hoje o estilo de vida da maior parte da população contribui para os riscos de desenvolver hipertensão. É preciso evitar uma dieta rica em sal, o consumo de cigarro e buscar a prática regular de atividade física, além de controlar os níveis de estresse e ansiedade, que estão entre as causas mais relevantes para o aparecimento da doença”, acrescenta o cardiologista Irapuan Magalhães Penteado.



Ranking dos estados


De acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas, sendo 292.339 mulheres e 258.871 homens. Entre os estados com maior taxa de mortalidade, em 2020, estavam: Piauí (45,7 óbitos por 100 mil habitantes), Rio de Janeiro (44,6 óbitos por 100 mil habitantes) e Alagoas (38,8 óbitos por 100 mil habitantes).







Doenças cardíacas matam 30% dos brasileiros, estilo de vida é um dos principais culpados

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Em 29 de setembro, é celebrado o Dia Mundial do Coração, data que joga luz sobre a importância dos cuidados com a saúde cardiovascular. A discussão sobre o tema ganha cada vez mais importância, já que as doenças do coração são a principal causa de morte tanto no mundo quanto no Brasil: de acordo com o Ministério de Saúde, elas atingem cerca de 14 milhões de brasileiros e provocam pelo menos 400 mil mortes todos os anos – número que corresponde a 30% de todos os óbitos registrados no país.


A insuficiência cardíaca - que provocou o transplante do apresentador Fausto Silva - faz parte desse número. Ela pode ser causada por diversos fatores, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, tabagismo e estilo de vida sedentário. “A insuficiência pode estar relacionada a enfermidades que fragilizam as válvulas cardíacas, sejam elas degenerativas ou inflamatórias, como as doenças reumáticas, congênitas, genéticas, autoimunes, inflamatórias, ou por toxicidade, como o tratamento de câncer, anorexígenos e simpatomiméticos”, esclarece Irapuan Magalhães Penteado, cardiologista do Hospital IGESP.


O especialista explica que a insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica que ocorre quando o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do corpo, podendo ser sistólica (quando há déficit de contração) ou diastólica (quando há alteração de relaxamento das câmaras cardíacas). Além disso, pode acometer os ventrículos, o que compromete o funcionamento do organismo, a qualidade de vida e a sobrevida.


“Para confirmar o diagnóstico, é necessário realizar o ecocardiograma, exame que oferece uma visão detalhada do funcionamento do coração, e avaliar o nível das substâncias produzidas pelo coração, como o peptídeo natriurético tipo B (BNP). Também é fundamental apurar o histórico clínico do paciente, que pode relatar sintomas de intolerância ao esforço, com falta de ar, inchaço nos membros inferiores e no abdome”.



Tratamento e prevenção


Atualmente, existem opções de tratamento para a insuficiência cardíaca que vão de terapia medicamentosa ao transplante, a depender da gravidade de cada caso. “No geral, o tratamento consiste em amenizar os sintomas, melhorar a função do coração e impedir a progressão da doença. Um exemplo disso é o controle da pressão arterial, que, por si só, já pode levar à insuficiência”, pontua Penteado.


A terapia medicamentosa pode ser feita com betabloqueadores; antagonistas do sistema renina-angiotensina-aldosterona; antagonistas mineralocorticoides; e a combinação entre antagonistas de angiotensina e inibidores da neprilisina. O marcapasso biventricular e o cardiodesfibrilador podem ser considerados em alguns casos, auxiliando na ressincronização da contração das câmaras cardíacas e na redução dos riscos de morte súbita por arritmia.


“Nos casos em que os pacientes não apresentam boa resposta ao tratamento clínico, que ocorre nos diagnosticados com insuficiência cardíaca avançada ou refratária, é considerada a possibilidade de um transplante cardíaco, opção que melhora a qualidade de vida e a sobrevida”.


A insuficiência cardíaca pode ser evitada ou controlada por meio de cuidados preventivos. Adotar um estilo de vida saudável é fundamental e inclui uma dieta equilibrada, exercícios regulares e consultas médicas de rotina. “Evitar fatores de risco como o tabagismo, consumo excessivo de álcool, alimentação desregulada e ricas em gorduras saturadas e sedentarismo é ideal para manter a boa saúde cardíaca”, finaliza o cardiologista do Hospital IGESP.







Dr. Irapuan Magalhães Penteado, cardiologista do Hospital IGESP.

Fonte: Ministério da Saúde

Riscos da hipertensão e a importância de uma vida saudável

Riscos da hipertensão e a importância de uma vida saudável

Cardiologista do Hospital IGESP explica que praticar exercícios, regular a alimentação e controlar o estresse são medidas fundamentais para manter a pressão estável.



O que é a hipertensão arterial?


É a condição que ocorre quando a força do sangue contra a parede das artérias é muito grande. A pressão é considerada alta quando seus valores máximo e mínimo são iguais ou ultrapassam 140/90 mmHg (ou 14 por 9) e, com isso, exige que o coração faça mais esforço do que o necessário para distribuir o sangue pelo corpo. A doença ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e, no longo prazo, pode provocar infarto, AVC, aneurisma arterial e insuficiência renal.


No ano passado, o Ministério da Saúde publicou um relatório sobre a hipertensão no país e o resultado foi alarmante: entre 2006 e 2021, o número de adultos diagnosticados com a doença saltou de 22,6% para 26,3%.



Sintomas da doença


Os sintomas tendem a ser percebidos pelo paciente apenas quando a pressão já está muito elevada. Os principais são:




  • Dores de cabeça;

  • Tonturas;

  • Dores no peito;

  • Zumbidos no ouvido;

  • Fraqueza;

  • Visão embaçada;

  • Sangramento nasal.


O Cardiologista do Hospital IGESP, Dr. Irapuan Magalhães Penteado, explica que em muitos dos casos esses sintomas não recebem a devida atenção do paciente. "Aferir a pressão regularmente é a única maneira de diagnóstico, então o recomendado é que pessoas acima de 20 anos façam, ao menos uma vez por ano e, quando houver casos na família, no mínimo duas vezes por ano. Esse problema é herdado dos pais em 90% dos casos", informa.



A importância de uma vida saudável


Além da questão hereditária, hábitos de vida como o sedentarismo, alta ingestão de sódio, o estresse e o consumo de bebidas alcoólicas influenciam diretamente nos níveis da pressão arterial. "É fundamental praticar exercícios físicos regularmente, além de excluir alimentos muito ricos em sal da dieta, evitar o consumo de cigarros e controlar os níveis de estresse e ansiedade, que estão entre as causas mais relevantes para o desenvolvimento da doença", destaca Dr. Irapuan.


Segundo o Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas entre 2010 e 2020, sendo 292.339 mulheres e 258.871 homens. Entre os estados com as maiores taxas de mortalidade, estão Piauí, Rio de Janeiro e Alagoas, respectivamente com 45,7 óbitos, 44,6 óbitos e 38,8 óbitos por cada grupo de 100 mil habitantes.






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