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O Serviço de Oncologia Clínica do Hospital IGESP é formado por uma equipe multidisciplinar única, reunida pela excelência no diagnóstico, tratamento e cuidado integral de nossos pacientes com câncer.

Nossa visão do paciente é integrada, acolhedora e eficiente. Tratamos o indivíduo e sua doença.

Utilizamos todos os recursos terapêuticos previstos pela Agência Nacional de Saúde – ANS, com propriedade e conhecimento da literatura médica e de acordo com os protocolos de conduta já estabelecidos pelas sociedades de oncologia com reconhecimento internacional.

O núcleo da oncologia clínica é formado por oncologistas clínicos, hematologistas, enfermagem oncológica, farmácia oncológica, psicologia oncológica e equipe administrativa.

Nosso núcleo integra os cuidados com os demais serviços do Hospital IGESP, dedicado ao cuidado de pacientes oncológicos, como a radiologia diagnóstica e intervencionista, cirurgia oncológica, nutrologia, clínica médica em suas diversas especialidades, serviço de emergência e o serviço social. Desta forma, a linha de cuidado do paciente, criada pela nossa equipe, segue seu rumo, sem que haja interrupção do cuidado.

O cuidado é fornecido em âmbito hospitalar e ambulatorial. Nossos ambulatórios se diferenciam no oferecimento, inclusive dos Cuidados Paliativos.

Câncer: aprenda mais sobre a doença

Câncer ou neoplasia maligna é o nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum a divisão e o crescimento desordenado de células e sua capacidade de invadir tecidos e órgãos próximos a sua origem, ou à distância.

A neoplasia pode aparecer em qualquer órgão, como mama, pulmões, fígado, ossos, a partir de uma célula normal. O processo que leva uma célula normal a se transformar em maligna é chamado de carcinogênese. Quando a célula se torna maligna, nosso corpo aciona mecanismos de defesa que impedem sua progressão, levando esta célula à morte. O câncer só progride quando nossa defesa não é suficiente para causar sua destruição. As células tumorais invadem vasos sanguíneos e linfáticos e podem se desenvolver em locais distantes, este fenômeno chama metástase.

Existem múltiplos fatores de risco responsáveis pelo aparecimento do câncer. Os fatores podem ser característicos da pessoa ou seus familiares, ou por ação de fatores externos. Citamos alguns fatores individuais como, a idade que, por si só, é um fator de risco para o câncer, 55% dos cânceres acontecem em indivíduos acima dos 65 anos.

A sexualidade, como exemplo, no câncer de mama, que acometa infinitamente mais as mulheres que os homens. Os fatores de risco hereditários em câncer são responsáveis por 5 a 10% dos casos de câncer. Nestes indivíduos, o fator principal para o desenvolvimento do câncer são genes herdados de seus pais que podem desencadear a doença maligna.

Os fatores externos, podem estar ligados a hábitos e vícios não saudáveis, como o tabaco, o sedentarismo, a dieta inadequada, consumo de álcool. A exposição a substâncias cancerígenas (poluição ambiental, produtos químicos no trabalho), exposição a raio ultravioleta, radiação ionizante, medicamentos, drogas e algumas infecções, tais como: vírus da hepatite (B e C), HPV – papiloma vírus humano, Helicobacter pylory, Ebstein Bar-vírus, HIV (vírus da imunodeficiência) e herpes vírus humano subtipo 8.

Quem fuma tem 25 vezes mais chances de morrer de câncer de pulmão em comparação a quem não fuma. A cada 30 segundos, uma pessoa morre de câncer de pulmão no Mundo. Pelo menos 70% dos cânceres de pulmão são causados pelo tabagismo. Além do câncer de pulmão o tabaco eleva o risco do câncer de rim, ureter, bexiga, colo de útero, ovário, laringe, faringe, cavidade oral, cavidade nasal, esôfago, estômago, fígado, pâncreas, intestinos e da leucemia mieloide aguda. Todos os anos são diagnosticados no mundo 2,2 milhões de casos novos de câncer de pulmão e 1,7 milhão de mortes por câncer de pulmão (GLOBOCAN 2020). O tabaco também se relaciona ao aumento de morte por doenças cardiovasculares e pulmonares.

A obesidade e sobrepeso, inatividade física e dieta inadequada, são diretamente associados ao risco aumentado para o câncer de próstata, rim, adenocarcinoma de esôfago, estômago, intestino grosso, vesícula biliar, fígado, pâncreas, mama, endométrio (corpo do útero), ovário, mieloma múltiplo, tireoide, meningioma.

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020 – 2022 aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma) Os tipos de câncer mais frequentes nos homens foram o câncer de pulmão (14,5%), próstata (13,5%), cólon e reto (10,9%), estômago (7,2%) e fígado (6,3%). Nas mulheres, as maiores incidências foi o câncer de mama (24,2%), cólon e reto (9,5%), pulmão (8,4%) e colo do útero (6,6%) (BRAY et al., 2018).

A melhor dieta é aquela rica em frutas, verduras, legumes, óleos vegetais, consumidos in natura ou preparados sem gordura trans; carnes magras, peixes de água salgada. Evitar alimentos e bebidas industrializadas com alto teor de açúcares, conservantes e gorduras. Evitar o consumo de álcool.

A atividade física reduz o risco de câncer e deve ser praticada diariamente. Para crianças e adolescentes, recomenda-se 60 minutos de atividade física como caminhar, andar de bicicleta.

Para adultos, são recomendados 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas ou 75 minutos de atividade física intensa.

Sem dúvida alguma a melhor maneira de combater o câncer é evitando que ele apareça, controlando os fatores de riscos que podem ser excluídos com a mudança de vida da população. O passo seguinte no combate eficaz do câncer é sua detecção precoce. Sabemos que quanto mais precoce diagnosticado, maiores são as chances de cura, podendo chegar a 100% de êxito.

A existência do câncer em seres humanos e animais foi descrito ao longo da história. Tumores ósseos foram encontrados em múmias egípcias. A primeira descrição de tratamento de câncer foi encontrada no Papiro de Edwin-Smith, com 3000 anos A.C., o qual descreve 8 casos de tumores em mama, considerados incuráveis com a abordagem cirúrgica da época.

• Câncer Colorretal
Câncer de Colo de Útero
Câncer de Estômago
• Câncer de Intestino
Câncer de Mama
• Câncer de Próstata
• Câncer de Pulmão

Equipe responsável
Médica:
Dra. Tânia de Fátima Moredo (CRM: 70.249)

Enfermaria:
Enfa. Michele Ocil C. P. de Oliveira

Farmácia:
Farmac. Maria Aparecida Padrão